Ter um seguro de vida pode ser um descanso não só para si e para a sua família, como para a sua carteira. Porquê? Porque tem assegurada uma proteção financeira, caso algo de mal e inesperado lhe aconteça. É difícil falar de situações como estas, porque esperamos sempre que nunca nos aconteça nada de grave. Mas a verdade é que pode acontecer a qualquer um e devemos estar precavidos para o caso.
Então, dependendo do risco a que está exposto, deve ter considerar fazer um seguro de vida. Mas o que significa, que motivos me podem levar a fazê-lo e que opções tenho? É isso que explicamos já de seguida.
O que significa ter um seguro de vida?
Fazer um seguro de vida significa ter uma vantagem de proteção financeira para si e para a sua família. Ou seja, é uma forma de proteção pessoal e familiar que protege o seu capital caso algo aconteça à sua saúde.
Para isso, realiza-se um contrato entre o segurado e a seguradora, onde o principal objetivo estabelecido é que a seguradora garanta proteção financeira dos beneficiários, caso algum problema saúde aconteça ao segurado.
É possível escolher qual a cobertura que quer: isto é, o seguro pode proteger em caso de morte e de sobrevivência, sendo que, dentro da sobrevivência, tem a cobertura em situações de Invalidez Temporária Permanente (ITP) e Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD).
Se optar pela opção de o seguro cobrir o risco de morte, o segurador tem de pagar ao beneficiário (indicado pela pessoa segura) o capital que foi acordado previamente no contrato.
Por que motivos devo fazer um seguro de vida?
Existem vários motivos pelos quais deve fazer um seguro de vida. Além de ficar mais descansado acerca da proteção do seu capital, caso algo lhe aconteça, um seguro de vida ainda traz outras vantagens. Vamos pensar sobre elas:
- O primeiro motivo, já referido, é a prevenção. Ao fazer um seguro de vida está-se a precaver em caso de morte prematura ou acidente que o leve a um estado de invalidez, protegendo o seu capital;
- Outro motivo é que o seguro de vida também pode ser deduzido em sede IRS em alguns casos: se for portador de uma deficiência com grau de incapacidade igual ou superior a 60%, se tiver uma profissão de desgaste rápido, ou se tiver um seguro que contribui para a reforma. Isto significa que, se for um dos seus casos, vai ser recompensado fiscalmente ao fazer o seguro;
- Além da sua própria proteção, caso o seu capital represente uma parte significativa do rendimento familiar (acima de 60%), ainda está a proteger o seu agregado familiar;
- Depois, o último motivo é que, ao fazer um seguro de vida, se sofrer um acidente ou morte, a sua família fica protegida financeiramente.
Leia também: Motivos para fazer um seguro de vida
Que opções de seguro de vida existem?
Se quer avançar com a contratação, saiba primeiro quais as opções de seguro de vida que tem. Dependendo sempre da seguradora, tem as seguintes escolhas:
- Um seguro de vida que cobre o risco de morte (natural ou por acidente), que dá direito a um apoio financeiro ao agregado familiar por parte da seguradora, caso aconteça durante o período de vigência do contrato.
- Um seguro de vida que cobre o risco de sobrevivência, que garante que o capital que acordou com a seguradora passa para o beneficiário que indicou. É importante que saiba que o beneficiário pode ser o próprio segurado, mas também há modalidades em que é possível conjugar as duas situações.
- Depois, tem um seguro de vida individual, que faz por iniciativa própria, e que pode ser realizado com um segurado ou com várias pessoas seguras.
- Ou um seguro de vida de grupo, feito sobre um conjunto de pessoas com ligação entre si e o tomador de seguro, em caso de interesse comum. Nesta situação, pode haver uma contribuição parcial ou total das pessoas, ou o tomador de seguro contribuir totalmente.
Que seguro de vida escolher?
Agora que conhece os vários tipos de seguro, pergunta-se como escolher? Deve escolher aquele que fizer mais sentido para si e para a sua situação pessoal e laboral. Por exemplo, tem uma profissão de risco? Há possibilidades de ter um acidente no trabalho que realiza diariamente? Tem a possibilidade de colocar um certo montante em capital segurado para um seguro de vida?
Deve ter questões como estas em consideração, na hora de fazer a sua escolha. Se avança ou não com a realização de um seguro de vida e qual deve escolher.
Se já tiver um seguro de vida, posso associar a um crédito habitação?
Caso já tenha um seguro de vida feito, antes de comprar uma casa com crédito habitação, é possível associá-lo ao crédito. Isto porque num crédito habitação é-lhe pedido pelos bancos que realize um seguro de vida e é, com frequência, um dos motivos que mais levam as pessoas a realizar um seguro destes.
Mas se já tiver feito um seguro de vida pelos motivos mencionados anteriormente (prevenção, vantagem fiscal, proteção própria e da família) é menos um problema com o qual tem de se preocupar ao fazer um crédito habitação.
No entanto, deve ter em atenção que, caso o seu seguro de vida não seja da mesma seguradora do banco onde vai contrair o empréstimo, a instituição bancária pode propor-lhe um spread mais elevado. Isto se não fizer a transferência do seu seguro para a seguradora deles. Assim, faça as contas e compare as situações para que tome a melhor decisão financeira para si.
Caso tenha dúvidas, pode sempre consultar um mediador que o ajude a responder ao que quer perceber, e que o auxilie na tomada de decisão. Deve saber que existem mediadores de seguros, como o Doutor Finanças, que não cobram nada pela ajuda neste processo. Pelo que pode ser uma boa opção para o esclarecer, se ainda estiver em dúvida.
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