Recorrendo às várias conclusões de investigações que já foram feitas sobre o tema, podemos atestar que, quando as pessoas estão felizes com o estado das suas finanças, tendem a estar também mais felizes com as suas vidas em geral. A felicidade financeira, embora cada um lhe atribua uma importância distinta nas suas vidas, é parte integrante de um conceito mais lato de felicidade.
Ser feliz com as finanças é, no entanto, um desafio que quase todos nós enfrentamos, sobretudo num ano marcado por uma subida generalizada de preços, e que não tem sido acompanhada pelo aumento proporcional dos salários.
Mas comecemos pelo princípio. Afinal, o que é a felicidade financeira?
O termo está relacionado com a realização de um desejo financeiro, que é diferente de pessoa para pessoa. Para alguns pode passar pela certeza de que se consegue pagar a prestação da casa todos os meses, bem como as despesas fixas. Para outros pode ser sinónimo de comprar uma casa ou mesmo adquirir um carro de luxo, ou qualquer outro bem que contribua para um sentimento de prazer e satisfação. No fundo, trata-se de um estado de espírito que provém da certeza de que se pode adquirir os bens ou serviços que tornam a nossa vida mais fácil ou melhor.
Seja qual for o seu critério para atingir a chamada felicidade financeira, trazemos-lhe sete dicas que deve ter em consideração para ter sucesso neste desafio.
1 - Defina objetivos
Todos queremos, muito provavelmente, atingir a felicidade financeira. Mas isso é demasiado vago. Em primeiro lugar, reflita sobre o que é a felicidade financeira para si e, posteriormente, estabeleça objetivos. Que metas precisa de completar para se sentir feliz com as suas finanças? Quanto mais específicos forem os objetivos que estabelece, maior será a probabilidade de os alcançar. Nessa lista, tenha também em conta quanto dinheiro deve ter disponível para conseguir tornar os seus objetivos realidade, bem como a meta temporal razoável para a concretização dos mesmos.
2 - Garanta um ‘pé-de-meia’ para emergências
Este é, talvez, o princípio mais importante para evitar que o dinheiro seja uma fonte de stress. Contar com um ‘pé de meia’ para situações inesperadas aumenta a sua rede de segurança e, consequentemente, traduz-se num maior sentimento de tranquilidade e felicidade financeira. Por outro lado, contar com essas poupanças pode reduzir, mais tarde, a ansiedade e a preocupação. Quanto mais cedo começar a colocar dinheiro de parte, para criar uma rede de segurança, menos esforço terá de fazer no futuro. E não há problema nenhum em poupar devagar, desde que faça disso um hábito.
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3 - Foque-se no desenvolvimento da sua carreira
A sua carreira também pode contribuir para o contentamento e a satisfação diária. E apostar na sua formação e desenvolvimento profissional, seja através de cursos, eventos de networking ou outras experiências de formação não formal, pode melhorar significativamente o seu bem-estar, através do aumento dos seus rendimentos ou do leque de novas oportunidades laborais, bem como da felicidade no trabalho. E com isso aumenta-se, ainda, a autoconfiança, a motivação, o engagement com a empresa, a auto realização, entre outros.
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4 - Evite o ‘stress habitacional’
Possuir casa ou alugar de forma inteligente é outra dica importante para conseguir aproximar-se da felicidade financeira. No contexto económico em que vivemos, é bastante difícil ou mesmo impossível para muitas pessoas não gastar mais de 30% dos seus rendimentos nas suas despesas totais de habitação, que é a percentagem que normalmente se considera quando se fala de finanças pessoais. Sugerimos a leitura deste artigo, que poderá ajudar a ganhar alguma folga financeira apesar da inflação a que temos assistido, e a estar um pouco mais perto dos tais 30%, visto que quanto mais perto desse limiar estiver menor é o risco de ‘stress habitacional’ (‘housing stress’, no termo original inglês).
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5 - Estabeleça um orçamento
Definir um orçamento pode ser uma tarefa exigente, mas compensa. Por um lado, reduz as preocupações, a ansiedade e a frustração; por outro lado, promove sentimentos de controlo, confiança e segurança. A nossa sugestão é a de que crie um orçamento mensal e tente cumpri-lo para não ultrapassar os budgets estabelecidos.
6 - Proteja o que realmente importa
Segurança é, de facto, uma palavra importante quando o tema é felicidade financeira. Investir em seguros, desde seguro de saúde, vida e/ou responsabilidade civil a seguro para os seus animais de estimação, é uma mais-valia para criar e potenciar esse sentimento de segurança. E os dados comprovam-no: de acordo com um inquérito da Life Happens, cerca de 70% das pessoas com seguro de vida afirmam sentir menos stress por saberem que a sua família está financeiramente protegida. Informe-se sobre que tipos de seguros existem e veja quais os mais adequados para si.
7 - Poupe para a reforma
Com vários estudos e especialistas a alertarem para a insustentabilidade da Segurança Social, o que poderá originar uma dificuldade acrescida no pagamento das reformas, bem como dos subsídios de desemprego e doença, licenças de parentalidade, entre outros complementos assegurados por este organismo, preparar um rendimento extra-reforma, através de, por exemplo, Planos Poupança Reforma, para quando já não estiver em idade ativa aumenta o conforto e a segurança. Por isso, não ache que é cedo para pensar em reforma. Quanto mais cedo começar a poupar, melhor e mais cómoda será a sua situação futura.
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A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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