A decisão de comprar casa é uma decisão com a qual viverá até ao final da vida. Por isso deverá ponderar mais do que qualquer outra decisão de endividamento. Pode ver aqui o nosso artigo sobre se vale a pena fazer um crédito habitação. Nunca se esqueça que os bancos vão sempre fazer com que o cliente acredite que a compra de casa é a melhor opção que poderá fazer. Mas será que é mesmo? Cada um deverá avaliar por si, mas não assuma à partida que é sempre a melhor opção.
Com quem vai fazer o crédito habitação?
A resposta a esta pergunta costuma estar apenas orientada para a instituição financeira. E sim, é verdade que é essencial escolher bem a instituição com quem vai fazer o crédito. Mas o sentido crítico com que escolhe um credor também deverá ter com os outros proponentes do crédito.
Regra geral, o crédito habitação é feito com a pessoa com quem vai viver no imóvel. Mas estará consciente do compromisso de vida que assume com essa pessoa? Há pessoas que afirmam que não casam porque não estão dispostas a assumir um compromisso tão longo com alguém, mas ao mesmo tempo acabam por assumir em conjunto um compromisso de pagar um crédito para os próximos 30 anos com essa pessoa!
Infelizmente cada vez há mais pessoas a dizer que o pior negócio que fizeram na vida foi a compra de casa. E este sentimento não é pelo spread que negociaram no início do contrato. Este sentimento costuma aparecer quando a vida dá voltas que não imaginámos e temos de nos desfazer de certos sonhos que idealizámos. Claro que há imponderáveis e também é verdade que tudo se resolve. Aliás, o Doutor Finanças tem muita experiência em tratar de créditos de pessoas que estão com dificuldades no pagamento dos mesmos.
A pergunta que fica é se está a tomar as cautelas necessárias para que o sonho da compra de casa não se torne um pesadelo?
Quem ganha com o crédito habitação
Além da nossa economia estar excessivamente dependente do setor bancário, também o setor da construção e infraestruturas tem um peso significativo no PIB. Por isso é necessário fazer acreditar os portugueses que comprar casa é sempre o melhor negócio. O ideal seria mesmo que todos comprassem uma casa própria (de preferência 2 ou 3) para que a economia floresça. Desde cedo que nos transmitem a ideia que “quem casa, quer casa” e que isto de viver numa casa arrendada é mau negócio. Mas será mesmo?
O argumento mais generalizado é que ao pagar um crédito habitação estamos a pagar por algo que é nosso. Mas não se esqueça que o imóvel só é verdadeiramente seu no final do contrato e que isso pode levar mais 30 anos até acontecer. E quando for a verificar o custo real desse empréstimo, provavelmente ficará surpreendido por perceber que nesse período acabou por pagar o valor de praticamente 2 casas.
Há vários portugueses que deixaram de conseguir pagar a casa própria e que chegam à conclusão que mais valia ter optado pelo arrendamento, mas agora estão “presos” à casa e não sabem o que fazer. No arrendamento está a pagar por um serviço prestado e não tem de suportar os valores referentes ao IMI, taxas municipais, condomínio, seguros, obras. Feitas as contas, a prestação do crédito é só uma parcela dos custos mensais que tem com a casa. E se existirem alterações à sua vida (composição do agregado familiar, desemprego, quebra de rendimentos) terá sempre de suportar esses custos. Numa casa arrendada pode sempre adaptá-la às suas circunstâncias de cada fase de vida.
Leia ainda: Comprar ou arrendar casa: o que compensa mais atualmente
Já tem crédito habitação, mas as condições não lhe agradam
O Doutor Finanças tem uma equipa de especialistas na obtenção das melhores condições de crédito habitação. Mesmo para quem tem um financiamento a decorrer é possível transferir este crédito com condições mais vantajosas para si. Não se acomode com as condições negociadas, pois nos bancos como em quase tudo na vida, o segredo é negociar e negociar bem! Para ter sucesso pode sempre aconselhar-se com os especialistas da equipa do Doutor Finanças que têm a possibilidade de apresentar-lhe um diagnóstico gratuito sobre a sua vida financeira.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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