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Regresso às aulas: 8 dicas para poupar no material escolar

Fazer um orçamento, reutilizar material do ano anterior ou aproveitar os manuais gratuitos. Saiba como pode poupar no regresso às aulas.

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Regresso às aulas: 8 dicas para poupar no material escolar

Fazer um orçamento, reutilizar material do ano anterior ou aproveitar os manuais gratuitos. Saiba como pode poupar no regresso às aulas.

O regresso às aulas é um dos momentos mais importantes do ano para estudantes, professores e encarregados de educação. Para os alunos, é uma altura de reencontro depois de três de meses de férias. Para os encarregados de educação, é sinónimo de analisar o orçamento e preparar os gastos com o material escolar.

Apesar de as despesas serem inevitáveis, há formas de poupar. Do reaproveitamento de material às promoções, saiba como pode tornar este regresso menos dispendioso e mais amigo da carteira.

Regresso às aulas: Como poupar?

1. Estabeleça um orçamento

Saber quanto pode gastar é o primeiro passo para garantir que as despesas não fogem do seu controlo. Defina um orçamento e perceba aquilo em que pode gastar mais e menos dinheiro. Existem materiais que não precisam de ser de marca e nos quais pode optar por soluções mais baratas.

Noutros, como a mochila, por exemplo, talvez já esteja disposto a investir um pouco mais, se a qualidade o justificar. Além de garantir o conforto do seu filho, a probabilidade de ter de investir neste material no futuro próximo é mais baixa.

2. Faça uma lista do material necessário

O ano letivo 2023/2024 arranca entre os dias 12 e 15 de setembro, mas não precisa de esperar pelo início das aulas para começar a fazer uma lista de material. A mochila que o seu filho usou no último ano estragou-se ou já não serve? Então já sabe que vai precisar de outra. O equipamento de educação física está pequeno? Pode apontar já na lista a compra de um novo.

Os cadernos, lápis e canetas também são uma inevitabilidade, por isso pode já incluir na lista. Claro que fica a faltar aquele material mais específico de algumas disciplinas, mas aí pode esperar que os professores entreguem a lista do que é preciso.

3. Perceba se dá para aproveitar material de outros anos

Com a lista feita, chega a hora de perceber onde pode poupar. Talvez já tenha em casa algum do material de que precisa. Afinal de contas, nem tudo aquilo que o seu filho usou no ano anterior ficou inutilizável. As canetas ainda escrevem? O estojo ainda está em boas condições? Já são alguns euros que consegue poupar.

Também é possível aproveitar os cadernos do ano anterior. Se tiver algum que foi pouco usado, pode aproveitá-lo para o novo ano. Além disso, envolva o seu filho no processo e olhe para este momento como uma boa oportunidade de lhe ensinar a importância de poupar e reutilizar materiais. A carteira agradece e o ambiente também.

Leia ainda: Regresso às aulas “eco-friendly”: 7 dicas simples e sustentáveis

4. Não precisa de comprar tudo de uma só vez

Perceba qual é o material escolar prioritário no regresso às aulas e compre esse em primeiro lugar. Há coisas que, provavelmente, não vão ser necessárias no imediato e que pode comprar mais à frente. Desta forma, evita sobrecarregar o orçamento familiar.

5. Compare preços

A comparação de preços é um dos segredos mais mal guardados da poupança. Contudo, ainda há quem abdique deste passo e avance para as compras sem saber se existe a possibilidade de comprar mais barato. Assim, encare este passo como um dos mais importantes para garantir o máximo de poupança possível.

Dos folhetos dos estabelecimentos comerciais aos sites de comparação de preços, não faltam formas de saber onde encontrar o mais barato.

6. Esteja atento às promoções em loja... e online

Além de comparar preços, compare promoções. Este é um momento no qual (quase) todos os estabelecimentos vão apostar em campanhas de regresso às aulas. Por isso, perceba quais são as promoções mais vantajosas para si e não se esqueça da diferença entre descontos diretos e descontos em cartão ou em talão.

Os descontos diretos são mais vantajosos, pois garantem uma poupança imediata. Já os descontos em cartão ou em talão significam apenas que acumulou um valor para usar numa futura compra naquele estabelecimento. Além disso, a poupança é menor do que nos descontos diretos. Vejamos os seguintes exemplos:

Exemplo 1: Desconto direto de 20%

  • Valor das compras: 100 euros
  • Valor do desconto: 20 euros
  • Valor pago: 80 euros

Exemplo 2: Desconto de 20% em cartão

  • Valor da primeira compra: 50 euros
  • Valor acumulado: 10 euros (20% de 50)
  • Valor da segunda compra: 50 euros
  • Valor com desconto: 40 euros (50-10 em cartão)
  • Valor pago no total: 90 euros (50+40)

Por fim, analise também as promoções online, uma vez que nem sempre são iguais às que estão em vigor nas lojas físicas.

7. Peça fatura com número de contribuinte

Quando fizer as compras do material escolar, não se esqueça de pedir para inserir o NIF na fatura (pode ser o seu ou o do seu filho). Só assim é possível deduzir estas despesas no IRS. Cada agregado familiar pode deduzir 30% dos gastos com educação e formação, até um limite de 800 euros (ou 880 euros, se estudar no interior do país).

No entanto, só são válidas as despesas isentas de IVA ou que são tributadas à taxa reduzida (6%). Além disso, têm de ser feitas em estabelecimentos com códigos de atividades económicas (CAE) específicos.

Mas atenção, mesmo que não possa deduzir alguns destes gastos na categoria de educação, pode fazê-lo na de despesas gerais e familiares. Neste caso, é deduzido 35% do valor até um limite de 250 euros por contribuinte. No caso das famílias monoparentais, a dedução chega aos 45%, com limite de 335 euros.

8. Aproveite os manuais escolares gratuitos

O projeto arrancou em 2016 com os alunos do 1.º ano e chegou a todos os ciclos de ensino em 2019. A distribuição de manuais escolares gratuitos veio tirar um grande peso aos gastos das famílias no regresso às aulas. Para ter direito, o seu filho deve estudar numa escola pública ou numa escola privada com contrato de associação.

Só tem de fazer o registo na plataforma MEGA para poder emitir os vales que dão direito a levantar os livros gratuitamente na escola ou numa livraria aderente. No final do ano, deve devolver os manuais usados. Só assim tem direito a receber novos vales no ano letivo seguinte.

Leia ainda: Manuais escolares: Vales começam a ser emitidos a 31 de julho

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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