Aqui chegados, o melhor é saborear. E continuar a sonhar. Esta podia ser a última frase desta reflexão/balanço sobre a transição do velho para o novo ano, mas é com ela que inicio e vos desafio a alinhar no mote que me guia: aprender com tudo o que vivemos e sonhar com tudo aquilo, e mais, que nos propomos fazer.
Por entre sérias dificuldades, umas herdadas da malfadada pandemia, outras vindas da vontade (ou da falta dela) dos homens, não foi por entre os pingos da chuva que se fizeram os nossos resultados. 2023 fica na história do Doutor Finanças como um ano de conquistas. Na verdade, foi o melhor ano de sempre. E não consigo, nem quero, disfarçar o orgulho que vai para aqui.
Os números falam por si: terminámos o ano com uma faturação recorde superior a 15 milhões de euros (crescimento de 50% face ao ano anterior); fechámos o, tão Glorioso, ano com 800 milhões de euros formalizados em crédito habitação (mais 33% face a 2022). Os números nas áreas de crédito ao consumo, seguros e empresas, foram, igualmente, marcantes e transportam-nos para um novo patamar de desafios.
Este ano foi tão especial que até deu palco à expansão da Rede Doutor Finanças. Abrimos as primeiras 20 lojas e, hoje, temos 100 Intermediários de Crédito. A mancha azul vai continuar a espalhar-se em 2024 e estamos de braços abertos para receber todos os profissionais que queiram ‘fazer o bem, bem feito’ em qualquer ponto do país.
Também naquela que é a faceta nobre e inspiradora da nossa missão, os números muito nos orgulham. Se por um lado, a Academia contribuiu para a educação de financeira de mais de 9.500 pessoas, demos formação em 114 empresas e lançámos o Banco de Horas; por outro, no Portal Doutor Finanças, reconhecida referência em literacia financeira, vimos as visitas passarem de 15 milhões para 18 milhões.
2024: Renovem-se os compromissos porque vamos seguir juntos!
É inegável que começar um novo ano a saborear o sucesso que colhemos, é meio caminho andado. Para onde? Para onde os nossos sonhos nos levarem e o trabalho afincado nos abrir caminho. A fórmula é esta e continua a nada ter de mágica. Tal como o país e as famílias portuguesas, também o Doutor Finanças está de mangas arregaçadas à procura de soluções. De alternativas.
Aqueles que foram os mais assustadores pesadelos de 2023 dão sinais de abrandamento e os mais diversos especialistas tendem a concordar que as taxas de juro, no primeiro semestre do novo ano, vão recuar. Já a taxa de inflação, em dezembro último, o Instituto Nacional de Estatística (INE) veio confirmar que, em termos homólogos, baixou para 1,4%, acrescentando ainda que ficou 0,1 pontos percentuais abaixo de novembro. O ano chegou ao fim com a variação média a fixar-se nos 4,3%, contra 7,8% em 2022.
E foi neste cenário que vimos os portugueses mostrarem de que matéria são feitos. Os portugueses não deixaram de concretizar sonhos.
Os números mais recentes do regulador mostram que no acumulado de 2023, a banca financiou 18,2 mil milhões de euros em crédito habitação, um volume que se aproxima do nível mais elevado desde que há dados: em 2007, o volume de novo crédito habitação atingiu os 19,6 mil milhões de euros, algo nunca registado. Só no mês de novembro, foram concedidos 2.040 milhões de euros em novo crédito. O valor mais elevado desde janeiro de 2003.
Ao virar da página, é legítimo que perguntemos se estes números poderiam ser melhores. Sim, poderiam. E sim, não dão rosto e nome a quem está a passar por dificuldades e não tem assento nestas estatísticas. É igualmente legítimo que, diante de um novo ano já condicionado pelos conflitos armados que não cessaram e um clima de incerteza política dentro de portas, muitos equacionem travar os seus sonhos. De trapezistas e de loucos, todos temos um pouco? Sim, mas temos um pouco de tantas outras coisas.
Sabemo-lo bem porque, em quase uma década, não saímos do lado dos portugueses. De todos eles. Dos que refazem as contas e avançam com a compra da casa; daqueles que querem acautelar desequilíbrios dessas mesmas contas e nos procuram para transferir o crédito habitação; dos que já andam às voltas com as contas há muito e se decidem pela consolidação; bem como dos que encontram paz de espírito ao contratar um seguro ou dos que querem investir num PPR e construir a tão desejada tranquilidade financeira para a velhice.
Pois se tudo isto se reflete, por exemplo, no Net Promoter Score (NPS) global do Doutor Finanças (medição da satisfação dos clientes nos vários produtos) que cresceu para 80%, bem como através das Google Reviews, com uma pontuação de 4,9 em 5... como vai ser este novo ano? O que se segue ao melhor ano de sempre?
Segue-se ainda mais trabalho. Porque este ano pode ser um novo melhor ano de sempre. É tempo de ajustar estratégias, renovar compromissos, aperfeiçoar serviços, surpreender com novas soluções e garantir que continuamos a cumprir o maior dos desígnios: acrescentar valor na vida de quem nos procura.
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Rui Bairrada começou a sua vida profissional em 1995 como estafeta no Deutsche Bank. Nos anos seguintes assumiu responsabilidades em diferentes áreas comerciais até sair, 12 anos depois, deixando a função de Partnership Banking Coordinator, para criar o seu próprio negócio em finanças pessoais. Nos anos que se seguiram foi Managing Partner da Personal Finance, Diretor Geral da Dignus Capital e Board Member da Reorganiza, até fundar, em 2014, o Doutor Finanças, com o objetivo de ajudar os portugueses a tomar melhores decisões financeiras para as suas vidas. Atualmente, Rui Bairrada é CEO do Doutor Finanças. Em 2023 contou a sua história de vida no livro “De Estafeta a CEO: as decisões que constroem uma liderança”.
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