Desde baixar o valor da fatura a reduzir o consumo de recursos naturais, há vários motivos pelos quais é bom poupar gás. Algumas estratégias já são conhecidas por uma parte das pessoas, mas há também pequenos pormenores a que pode prestar atenção e que vão ajudar a otimizar o consumo de gás em sua casa.
Neste artigo, explicamos algumas das coisas que pode fazer para poupar gás.
Controle o uso de água quente
Esta é uma das dicas mais conhecidas e partilhadas, mas vale sempre a pena reforçar. Até porque, além de poupar gás, está também a reduzir o consumo de água.
Assim, opte pelos duches em vez dos banhos de imersão. Se pensarmos que podem ser precisos 150 litros para encher uma banheira e que um duche de cinco minutos pode gastar 40 litros (considerando 8 litros por minuto), está a poupar 110 litros de água e todo o gás que seria necessário para aquecê-la.
Por fim, lembre-se de desligar a água quando estiver a pôr o champô e o gel de banho. Na cozinha, faça o mesmo enquanto estiver a lavar a loiça.
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Vai cozinhar? Otimize a fervura da água e tenha atenção ao forno
Quando for cozinhar, use apenas a quantidade de água necessária para os alimentos que está a preparar. Isto porque quanto mais água estiver no tacho, mais tempo vai demorar a ferver, aumentando assim o consumo de gás.
Para otimizar este processo, tape o tacho e baixe o lume quando a água começar a ferver. Além disso, quando for possível, cozinhe na panela de pressão.
Já no caso do forno, tente não abri-lo muitas vezes enquanto estiver a preparar alguma refeição.
Tenha atenção à cor da chama do fogão
De que cor é a chama do seu fogão? Caso esteja amarela ou laranja pode significar que existe alguma obstrução na passagem de gás ou de ar pelas bocas. O resultado: queima mais gás do que o necessário.
Se for o seu caso, resolva o problema para que a chama passe a ter a cor azul.
Regule a temperatura do esquentador
Quanto mais alta for a temperatura da água, mais gás está a gastar. Agora, pense nas vezes em que, ao tomar banho ou ao lavar loiça, tem de abrir a água fria para não se queimar. Se for o caso, está a gastar gás desnecessariamente.
Assim, baixe a temperatura do esquentador e poupe gás... e água.
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Escolha equipamentos mais eficientes
Se costuma prestar atenção na hora de escolher equipamentos elétricos mais eficientes, faça o mesmo naqueles associados ao gás. De acordo com o portal Poupa Energia, gerido pela ADENE – Agência para a Energia, mudar de um esquentador antigo para um de classe A pode significar uma poupança anual na ordem dos 37 euros.
O mesmo acontece na troca de um forno de classe D para um de classe A. Neste caso, a poupança pode rondar os 80 euros anuais.
Mude de comercializador de gás
Algumas empresas atribuem descontos quando contrata o fornecimento de gás e de eletricidade em conjunto, mas não deve deixar de olhar para o mercado para perceber se existem opções que compensem ter os serviços em fornecedores separados.
Se olharmos apenas para o gás, o mercado regulado tem, atualmente, preços mais baixos do que os do mercado livre.
Vamos ver dois exemplos, usando o simulador de preços de energia da ERSE:
Casal com filhos e sem aquecimento central, em Lisboa
No mercado regulado vai pagar 28,07 euros por mês, ou seja, 336,90 euros por ano. Já no mercado livre vai pagar entre 29,92 e 54,90 euros por mês, ou seja, entre 359 e 658,85 euros por ano.
Contas feitas, o mercado regulado significa uma poupança entre 22,10 e 321,95 euros anuais.
Casal com filhos e aquecimento central, no Porto
Este casal vai pagar 55,53 euros por mês no mercado regulado, ou seja, 666,38 euros por ano. No mercado livre, a fatura sobe para valores entre 62,64 e 113,29 euros mensais, ou seja, entre 751,66 e 1359,48 euros anuais.
No final, ter o contrato no mercado regulado resulta numa poupança entre 85,28 e 693,10 euros.
Se decidir mudar do mercado livre para o mercado regulado, confirme se o seu atual contrato tem fidelização e quais as penalizações por terminá-lo antecipadamente.
Nota: Pode manter-se no mercado regulado até 31 de dezembro de 2025, data na qual está previsto o fim das tarifas reguladas de venda de gás natural.
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A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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