O campo da poupança e do dinheiro é pródigo em dicas e truques de poupança. Aqui pelo Doutor Finanças também temos várias dicas e estratégias para aplicação prática.
Hábitos de poupança
O ingrediente principal para conseguir poupar de forma consistente no tempo consiste em criar hábitos. O nosso lado animal gosta de hábitos que nos ajudem a viver de forma mais automática, para que tenhamos de pensar menos. Uma vez criado o hábito torna-se mais difícil contrariá-lo… e é aqui que temos de apostar.
Criar hábitos de poupança é uma questão de mentalidade. Temos de conseguir desenvolver estratégias para cortar custos, para colocar dinheiro de parte ou mesmo para ir investindo o dinheiro de forma regrada. Aproveite o portal do Dr. Finanças que estamos a escrever vários artigos para facilitar o seu caminho.
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A força mais poderosa da natureza
Albert Einstein dizia-nos que os juros compostos são uma das forças mais poderosas da natureza. Isto porque utilizamos o poder exponencial do rendimento ao longo de vários anos. Receber juros sobre juros sobre juros e por aí fora irá aumentar em muito a sua taxa de retorno. Para beneficiar ainda mais desta força deverá procurar produtos que capitalizem o rendimento sem o distribuir (evita pagar impostos). Veja, por exemplo, os seguros de capitalização.
10% por mês… veja o bem que lhe fazia
Alguns consultores financeiros apontam para a necessidade de pouparmos pelo menos 10% do nosso rendimento todos os meses. No Dr. Finanças alertamos para tentarmos poupar o máximo possível, não esquecendo a recomendação acima (criar hábitos de poupança). Nem sempre será possível poupar 10%. Por vezes poderá mesmo parecer impossível poupar 5%, mas o importante é termos em mente que se formos exigentes e rigorosos iremos criar uma postura de poupança que nos permitirá poupar 10% do nosso rendimento… ou mais ainda.
Torne a poupança automática
Sabemos que o hábito de poupar não é prioritário para a maioria das pessoas. Não sendo prioritário, no momento de fazer uma transferência para uma conta poupança, simplesmente não iremos privilegiar esta. Mais rapidamente usamos o dinheiro para consumir ou mesmo para pagar alguma fatura pendente (o que acaba por não nos incentivar a cortar custos).
Se tornarmos a poupança algo automático iremos ter uma maior probabilidade de poupança. Os bancos facilitam-nos o trabalho. É possível criar ordens de débito automático na nossa conta do dia-a-dia e, com isto, tornar o processo tão automático que acabamos por nos esquecer que o dinheiro sai da conta todos os meses.
Mais uma regra… dos 100
A regra dos 100 é uma regra utilizada que nos alerta para a necessidade de assumir algum risco. Diz-nos que a percentagem de produtos de risco na nossa carteira deverá ser igual a 100 menos a nossa idade. Assim, se tiver 50 anos deverá investir 50% do seu dinheiro em produtos com algum risco.
Sendo puristas, esta regra foi concebida para referir a percentagem do capital investido em ações e em produtos sem risco. No entanto, o Dr. Finanças adaptou-a à realidade portuguesa, procurando alertar para a necessidade de assumir riscos controlados e bem geridos. O risco não é errado. É positivo pois permite-nos ganhar mais dinheiro. Tem é de ser bem gerido.
Os tempos mudaram. Vamos ter de ser nós a assumir as rédeas das nossas vidas financeiras. A Segurança Social como a conhecemos irá ter de sofrer alterações, por muito que nos digam que isso não acontecerá. É a lei dos números e as regras da demografia. Não será melhor assumir uma postura de prudência e começar a acautelar o futuro? Na pior das hipóteses, acumulamos mais património que depois poderemos utilizar como desejarmos…
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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