Transferir investimentos: É possível mudar de corretora ou banco?

Quem quer investir no mercado de capitais precisa de escolher um intermediário financeiro para poder fazê-lo. Assim, é importante que veja quais as opções existentes e escolha aquela mais adequada à sua estratégia e objetivos. No entanto, essa análise pode mudar com o tempo e, nesse momento, pode querer transferir os investimentos para outra corretora ou banco.

Saiba o que deve ter em consideração se for essa a sua intenção.

Tem de pagar uma comissão para sair do atual intermediário

Pode transferir investimentos como ações ou ETF (exchange traded funds) de uma corretora para outra, mas deve ter em conta que isso tem custos. Embora o novo intermediário financeiro não lhe cobre nada, aquele de onde sair pode cobrar-lhe uma comissão de transferência. Esse é, aliás, o cenário mais comum.

O valor varia entre corretoras e bancos, mas pode ser um valor fixo ou percentual (neste caso, com um custo mínimo para essa comissão). Assim, é importante que consulte o preçário do seu intermediário financeiro para saber quanto vai pagar.

Aqui, tenha em conta que o custo é por cada posição. Por exemplo, se tiver mais do que um ETF e quiser transferir todos, vai pagar comissão por cada um deles. Nestas contas, é indiferente o número de unidades que detém em cada em deles.

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Acrescem ainda taxas externas

À comissão de transferência da própria corretora ou banco, acrescem taxas externas, que variam de acordo com a bolsa em que os seus investimentos estão listados. Por fim, não se esqueça de confirmar se a nova corretora ou banco tem os produtos que quer transferir e, em caso afirmativo, se os tem listados na bolsa de valores que mais lhe interessa.

E para transferir investimentos num Plano Poupança Reforma?

Também pode transferir os investimentos feitos num Plano Poupança Reforma (PPR), seja total ou apenas parcialmente. Para tal, deve contactar a entidade em que tem o PPR e aquela para onde quer transferi-lo.

O resto do processo fica a cargo das duas instituições, sendo que a entidade na qual fez o PPR num primeiro momento tem 10 dias para executar o seu pedido.

No caso dos PPR, a comissão de transferência depende da garantia de capital do produto. De acordo com a legislação, a entidade gestora não pode cobrar qualquer comissão pela transferência de um Plano Poupança Reforma sem capital garantido, ou seja, um PPR mais arriscado para o investidor.

Já nos produtos com capital garantido a comissão máxima é de 0,5% sobre o montante transferido.

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