Poupança

8 coisas que tem de cumprir para poupar em 2025

Criar várias estratégias para poupar em 2025 é uma ótima resolução de ano novo. Conheça oito dicas que podem ajudar nesta missão.

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8 coisas que tem de cumprir para poupar em 2025

Criar várias estratégias para poupar em 2025 é uma ótima resolução de ano novo. Conheça oito dicas que podem ajudar nesta missão.

Com a chegada de 2025 é altura para traçar novos objetivos. Mas não chega escrever o que quer alcançar. Se quer melhorar a sua vida financeira e poupar em 2025, não fique de braços cruzados à espera de mudanças externas. Está nas suas mãos aumentar a sua folga financeira e começar a investir no seu futuro. E mesmo com um orçamento limitado, pode ter margem para melhorar a sua vida financeira.

A seguir, conheça algumas dicas, com exemplos práticos, que podem dar-lhe uma perspetiva de quanto pode poupar em 2025.

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8 dicas para poupar em 2025

  1. Crie um orçamento familiar para 2025 e mantenha-o atualizado
  2. Faça um bom planeamento das suas refeições para poupar no supermercado
  3. Procure as melhores condições para os seus contratos de eletricidade e gás natural
  4. Avalie as suas necessidades se quer poupar em 2025 em telecomunicações
  5. Não fique à espera que as taxas de juro desçam para poupar em 2025 no seu crédito habitação
  6. Se puder amortize os créditos ao consumo que têm a taxa de juro mais alta
  7. Quando tem vários créditos pode poupar em 2025 até 60% nas suas prestações
  8. Reveja a sua carteira de seguros e não fique preso a apólices antigas

1 - Crie um orçamento familiar para 2025 e mantenha-o atualizado

Se acompanha o portal do Doutor Finanças, sabe da importância que o orçamento familiar tem na hora de gerir as suas finanças pessoais. No fundo, este orçamento é um pilar para tomar decisões conscientes, pois identifica rapidamente todos os seus rendimentos e encargos.

Por isso, para começar bem o ano, deve criar o seu orçamento familiar de 2025 com todos os rendimentos, gastos essenciais e não essenciais atuais. Sempre que existam alterações deve atualizá-lo para saber quanto dinheiro sobra todos os meses e definir o destino desse montante.

Mas se o objetivo é gerar uma poupança maior neste novo ano, então comece por rever os seus gastos não essenciais. Ou seja, foque-se nas despesas que pode reduzir ou até eliminar na totalidade. Por norma, estes encargos estão associados a refeições fora, momentos de lazer, subscrições de serviços, etc.

Leia ainda: Preciso de fazer cortes no orçamento familiar. Por onde começo?

Ao rever os seus gastos não essenciais pode poupar em 2025 cerca de 2.640 euros

Suponha que o seu agregado familiar é composto por duas pessoas sem filhos. Por norma, todos os meses gastam em refeições fora de casa 350 euros. Quanto aos momentos de lazer, representam uma despesa mensal de 180 euros. Já o total das subscrições mensais tem um peso no orçamento familiar de 70 euros. No total, estes encargos não essenciais representam 600 euros.

Como pode poupar?

Ao trocar a maioria das refeições fora de casa por marmitas, pode reduzir este encargo significativamente. Provavelmente, com 150 euros nas despesas essenciais na alimentação, consegue cobrir a maioria destas refeições fora de casa. Já lhe sobram 200 euros.

Se quiser fazer refeições esporádicas em restaurantes, pode colocar no seu orçamento familiar metade desse valor. Assim, consegue garantir uma poupança mensal em 100 euros apenas com a alimentação.

Quanto aos momentos de lazer, tente desfrutar de eventos gratuitos, visitas a museus e monumentos sem custos associados e reserve apenas 90 euros para gastar noutro tipo de atividades durante o mês. Desta forma aumenta a sua folga financeira para 190 euros (redução de 100 euros em refeições e de 90 euros em lazer).

Por fim, relativamente a subscrições de serviço, deve analisar que serviços é que utiliza com regularidade e os que têm pouco ou nenhum uso. Atualmente, é comum ter inúmeros serviços de streaming, aplicações pagas, entre outras subscrições. Mas nem sempre utiliza o que subscreveu. Por isso, em muitos casos, é possível reduzir estes encargos. Se passar de 70 euros para 40 euros, poupa por mês 30 euros.

Ao todo, com apenas estas três alterações, vai gerar uma poupança mensal de 220 euros. No final de 2025, consegue poupar 2.640 euros.

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2 - Faça um bom planeamento das suas refeições para poupar no supermercado

A alimentação é um gasto essencial de todas as famílias. E com a subida dos preços de vários produtos alimentares, este encargo assume uma grande fatia no orçamento familiar. Em muitos casos, representa mais de 30%. Segundo um estudo da Netsonda para a Edenred Portugal no final de 2023, os portugueses gastavam em média 373 euros em alimentação todos os meses. Contudo, este valor inclui gastos com alimentação fora de casa.

Tendo em conta o encargo de 30%, um casal que ganhe em conjunto 2.000 euros líquidos, pode gastar mais de 600 euros em alimentação. Porém, vamos considerar que 400 euros são gastos no supermercado. Com um bom planeamento das suas refeições e com um consumo regrado, pode reduzir esta despesa.

Para conseguir poupar em 2025 com a sua alimentação, opte por:

  • Planear as suas refeições para uma ou duas semanas. Desta forma, pode fazer uma lista com tudo aquilo que precisa do supermercado e limitar as suas compras às receitas que vai cozinhar. Leve sempre consigo uma lista consigo e não ceda a tentações.
  • Opte por produtos sazonais, pois têm preços mais baixos.
  • Olhe para os prazos de validade para evitar desperdícios. Se quiser poupar numa refeição, pode levar um ou dois alimentos com o prazo de validade a terminar, pois são vendidos com um bom desconto.
  • Para não limitar o consumo de proteína ao peixe e à carne, opte por diversificar as fontes de proteína, comprando mais ovos, grão-de-bico, feijão e lentilhas. Estas soluções são mais baratas do que a carne e o peixe. Além disso, pode ter uma alimentação mais equilibrada e saudável.
  • Tire o máximo partido dos alimentos, como aproveitar cascas para caldos ou até usar certas partes de frutas e legumes para sumos e sopas.
  • Seja criativo e use as sobras para fazer novas receitas. Assim, evita desperdiçar comida e ajuda a sua carteira.

Ao adotar algumas destas dicas, imagine que consegue poupar 75 euros por mês, no final do ano (12 meses) poupa 900 euros.

Leia ainda: 10 dicas para poupar na alimentação com a subida de preços

3 - Procure as melhores condições para os seus contratos de eletricidade e gás natural

Segundo as declarações da ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, o mercado regulado do gás e da eletricidade devem continuar ativos até ao final de 2026. Logo, continua a ter a possibilidade de analisar se compensa estar no mercado regulado ou liberalizado.

Embora a concorrência seja feroz e existam muitas campanhas promocionais em vigor para atrair novos clientes, não tome decisões precipitadas. Para perceber quanto é que pode poupar nos contratos de eletricidade, primeiro certifique-se que tem a potência contratada adequada às suas necessidades. Afinal, se esta não estiver bem ajustada, pode estar a pagar uma fatura demasiado alta.

Por exemplo, se tiver uma potência contratada de 6,9 kVA, numa tarifa bi-horária, em média, o valor mensal de uma fatura de um agregado familiar com duas pessoas ronda entre 42 euros e 45 euros. Já se o casal tiver dois filhos, o valor médio mensal ronda entre os 88 euros e 94,50 euros.

No caso de um casal sem dependentes, consoante os aparelhos e eletrodomésticos que têm em casa, a potência poderia ser reduzida para 4,60 kVA. Em média, a fatura mensal rondaria os 38 euros e os 40 euros. Ou seja, dependendo do comercializador escolhido, com esta alteração pode poupar, no mínimo, 5 euros por mês. Ao fim de 12 meses, reduzia o encargo com a eletricidade em 60 euros.

Contudo, esta é uma simulação padrão realizada no simulador da ERSE. Para ter a certeza de qual é a opção mais vantajosa para si, deve fazer uma simulação personalizada tendo em conta os seus consumos e potência contratada.

E tenha atenção se é viável reduzir a potência contratada. Se usar mais do que aquilo que contratou poderá de ter de fazer uma gestão maior dos equipamentos que pode ter ligados ao mesmo tempo.

É possível poupar centenas de euros no gás natural

Quanto ao gás natural, o consumo que faz e a sua zona de residência vão influenciar o valor mensal que paga. Numa família com dois elementos que vive em Lisboa, com um consumo de 2.300 kWh, as opções mais baratas rondam entre 22 euros e 35 euros. Isto significa que se pagar atualmente 35 euros, pode optar por uma solução 13 euros mais barata. Se mudar para a oferta mais baixa que pertence ao mercado regulado, existe a possibilidade de poupar 156 euros no espaço de um ano.

Já num agregado com dois adultos e duas crianças que residam em Lisboa, se o consumo for de 3.407 kWh, os preços médios mais baixos variam entre 31 euros e 50 euros. Imagine que atualmente paga cerca de 50 euros por mês. Ao mudar para a oferta mais baixa do mercado liberalizado, poupa 19 euros por mês, ou seja, 228 euros ao ano. Mas para ter a certeza da poupança que pode obter, faça a sua simulação personalizada no site da ERSE.

Eletricidade e Gás Natural com um único comercializador: Será que compensa?

Quando tem gás natural, pode contratar Eletricidade e Gás Natural com um único comercializador. Contudo, conforme as simulações realizadas, atualmente, esta opção fica mais cara, de acordo com as simulações realizadas.

Por exemplo, num agregado familiar com dois adultos e duas crianças, que tenham uma potência contratada de eletricidade de 3,45 kVA, uma tarifa bi-horária e um consumo de 1.140 kWh fora do vazio e 760 kWh no vazio e vivam em Lisboa e tenham um consumo de gás natural de 3.407 kWh, as melhores soluções passam por contratar estes serviços em comercializadores distintos.

Isto porque os valores médios mensais rondam entre 66,70 euros e os 69 euros. Já se contratar a eletricidade e o gás natural num único comercializador, os valores médios mensais rondam entre os 77,32 euros e os 100 euros.

Imagine que paga no mesmo comercializador, em média, 85 euros por mês. Se contratar estes serviços em comercializadores diferentes e ficar com um valor médio mensal de 68 euros, poupa 17 euros por mês. No final de 2025 terá poupado aproximadamente 204 euros.

Leia ainda: Poupar dinheiro em casa: Um guia para controlar as contas

4 - Avalie as suas necessidades se quer poupar em 2025 em telecomunicações

O mercado das telecomunicações está cada vez mais competitivo. E com a entrada de novas operadoras/marcas low-cost no mercado, a luta para manter os clientes fidelizados aumenta.

Por exemplo, para quem quer ter um pacote que inclua televisão, internet fixa e internet móvel com um cartão de dados móveis de 100 GB de tráfego, os preços nas operadoras e marcas low-cost (sem campanhas promocionais) rondam entre os 32 e 33 euros. Já nas operadoras de telecomunicações tradicionais, os pacotes começam em 49,99 euros ou 55 euros, mas este preço sobe passado alguns meses. E geralmente, chega aos 63,99 euros.

Se olharmos só para o preço, entre pagar 33 euros ou 63,99 euros, faz bastante diferença no final de 12 meses. Mensalmente, poupa 30,99 euros e no final de um ano a poupança é de 371,88 euros.

Mais uma vez, antes de decidir o que lhe compensa mais, é preciso avaliar as ofertas, comparar o que é oferecido e perceber se a poupança monetária compensa efetivamente.

Não olhe só para o preço e sim para as suas necessidades

No caso das telecomunicações não deve olhar só para o preço e sim para as suas necessidades. As marcas low-cost praticam valores bastante atrativos, mas não oferecem as mesmas condições que as operadoras tradicionais. Em alguns casos, a cobertura da fibra ótica ainda não chega a todo o país. Além disso, a oferta de canais é muito inferior (ronda entre os 50 e 72 canais, estando excluídos alguns dos canais que pode ser telespectador assíduo, como a SIC, CMTV, canal 11 e canais de desporto) e a box da sua televisão pode não vir incluída ou ter funcionalidades limitadas.

Já as operadoras tradicionais têm fibra ótica em quase todo o país, oferecem mais de 100 canais e a box tem cada vez mais funcionalidades. Depois, ainda existem algumas operadoras que incluem no preço serviços de streaming, seja durante alguns meses ou no decorrer de todo o contrato.

Dito isto, avalie primeiro os serviços essenciais para si. Perante as suas necessidades, compare as ofertas no mercado, tente renegociar os preços face ao seu contrato atual e escolha a opção mais vantajosa.

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5- Não fique à espera que as taxas de juro desçam para poupar em 2025 no seu crédito habitação

Embora o cenário das taxas de juro em 2025 seja animador para quem tem um crédito habitação, na verdade, existe a possibilidade de melhorar já as suas condições ao transferir o seu crédito para outra entidade.

É preciso ter em conta que a taxa Euribor a seis meses, no final de 2024, ronda os 2,6%. Mas a descida mais acentuada só é esperada em junho, em que esta taxa poderá atingir os 1,96%, caso o BCE coloque os juros nos 2%.

Leia ainda: O que podemos esperar das taxas de juro em 2025?

Contudo, se quiser começar a poupar logo no início de 2025, pode transferir o seu crédito habitação, caso encontre soluções mais vantajosas. Vamos a dois exemplos com o mesmo valor de capital em dívida e maturidade do contrato.

Imagine que tem um crédito habitação com um capital em dívida de 230 mil euros a 35 anos. Se tiver uma taxa Euribor de seis meses (2,6%) e um spread de 1,1%, a sua TAN é de 3,7%. Logo, paga uma prestação de 977,41 euros. Contudo, o valor do seu spread está desajustado face à maioria dos valores praticados no mercado.

Por isso, se conseguir transferir o seu crédito para um banco que oferece um spread de 0,75%, a sua prestação vai baixar para 930,69 euros. Ou seja, uma redução mensal de 46,72 euros, que ao fim de seis meses gera uma poupança de 280,32 euros.

Leia ainda: Euribor: Qual o impacto na minha prestação?

Alteração de uma taxa variável para uma taxa mista

Agora, caso queira manter alguma estabilidade durante dois anos, saiba que pode encontrar taxas mistas bastante atrativas, com uma taxa fixa de dois anos entre os 2,6% e os 3%. Dito isto, vamos supor que consegue um contrato com uma taxa fixa de dois anos de 2,7%. Com esta alteração, a sua prestação de 977,41 euros passaria para 847,10 euros. O que significa uma poupança mensal de 130,31 euros. Em apenas seis meses, terá gerado uma poupança de 781,86 euros.

Depois, caso a Euribor desça, poderia ser mais vantajoso ter um contrato indexado a uma taxa variável. Contudo, a diferença não seria muito significativa, pois a sua TAN rondaria os 2,6% (com um spread de 0,75%). Além disso, importa realçar, que a descida da Euribor é uma previsão e a taxa fixa a 2,7% é uma realidade imediata.

Leia ainda: Ainda compensa contratar uma taxa mista?

6 - Se puder amortize os créditos ao consumo que têm a taxa de juro mais alta

Quando tem mais do que um crédito, deve liquidar o mais depressa possível o financiamento que tem a taxa de juro mais elevada (por norma, aquele que tem o prazo mais curto). Contudo, mesmo que não liquide totalmente o seu empréstimo, se tiver uma poupança e o uso da mesma não comprometer a sua estabilidade financeira, a amortização parcial pode ser uma boa opção.

Através da amortização parcial pode reduzir o valor da prestação ou a maturidade do contrato. Cada uma destas opções permite a redução do capital em dívida e o valor total dos juros do seu crédito. Assim, avalie qual é a solução mais vantajosa para si.

Caso queira reduzir a sua prestação, vamos apresentar-lhe um exemplo. Imagine que tem um crédito pessoal com um capital em dívida de 5.000 euros, uma taxa de juro de 12% e faltam pagar 48 prestações. Se amortizar 3.000 euros, a sua prestação passa de 131,67 euros para 52,67 euros.

No entanto, se tiver uma taxa fixa associada ao seu crédito pessoal, pode ser cobrada uma comissão pelo reembolso antecipado. De acordo o Banco de Portugal, a comissão não pode ultrapassar:

  • 0,5% do valor da amortização- quando falta mais de um ano para terminar o contrato;
  • 0,25% valor do reembolso antecipado - se faltar menos de um ano para terminar o crédito pessoal.

Ou seja, tendo em conta o exemplo, pagaria, no máximo, 0,5% de comissão de reembolso antecipado, 15 euros.

Leia ainda: Tenho uma poupança extra. Devo amortizar um crédito pessoal?

Também pode negociar ou transferir os seus créditos ao consumo

Se fez contas e acha que a amortização de um crédito pode colocar o seu orçamento familiar em risco, o melhor é procurar outras soluções para reduzir os seus encargos. Tal como acontece com o crédito habitação, também pode tentar negociar as condições de um crédito pessoal ou de um crédito automóvel.

Por exemplo, pode entrar em contacto com a instituição de crédito e perceber qual é a abertura que existe para negociar o seu crédito pessoal. Por norma, os consumidores podem pedir para alterar o regime de taxas de juro, o valor dos juros que pagam, aumentar ou reduzir o prazo do contrato. Mas se decidir aumentar a maturidade do contrato para baixar a sua prestação, saiba que o custo total do seu crédito vai aumentar.

Leia ainda: É possível transferir um crédito pessoal para outro banco? 

Quanto ao crédito automóvel, há uma tendência para não tentar negociar o contrato, nem procurar outras instituições que estejam dispostas a oferecer-lhe melhores condições. Porém, ao ficar de braços cruzados, pode estar a perder dinheiro.

Dito isto, para poupar em 2025, pondere transferir o seu crédito automóvel para outra entidade. Se conseguir baixar a sua taxa de juro, sem mudar a maturidade, pode poupar mais de uma centena de euros ao ano. E isto sem aumentar o custo total do seu crédito.

Vamos mostrar-lhe o caso da Filipa (nome fictício) que pediu ajuda ao Doutor Finanças para reduzir os encargos com o seu crédito automóvel. A Filipa tinha uma dívida de 9.500 euros e uma taxa de juro de 12,5%, faltando pagar 72 prestações. Ou seja, a sua mensalidade era de 188,21 euros. Para baixar a sua prestação, o Doutor Finanças encontrou uma proposta com uma taxa de juro de 8,5%, reduzindo a prestação para 168,89 euros. Fazendo contas, ao fim de um ano, esta alteração gerou uma poupança de cerca de 231 euros.

Leia ainda: Compensa amortizar um crédito automóvel?

7 - Quando tem vários créditos pode poupar em 2025 até 60% nas suas prestações

Ao ter vários financiamentos contratados, metade do seu orçamento familiar pode estar a ser usado para pagar prestações de crédito. Uma forma de poupar em 2025, é informar-se sobre o crédito consolidado e ver se este é vantajoso para si.

A consolidação de créditos destina-se a quem tem mais de dois créditos ao consumo (crédito pessoal, crédito automóvel e/ou dívidas em cartões de crédito) e não está em incumprimento com nenhuma prestação.

Caso o crédito seja aprovado, é possível juntar todos os financiamentos num só e ficar com uma única prestação mais baixa. Esta poupança deve-se ao crédito consolidado ter uma taxa de juro mais baixa do que a média das taxas de juro de todos os créditos. Com juros mais baixos, dependendo do número de créditos, valor em dívida, juros associados e prazos dos contratos, pode poupar até 60% na mensalidade. O que, em muitos casos, representa uma poupança de centenas ou milhares de euros.

Mas vamos olhar para o caso verídico do Pedro e da Joana (nomes fictícios), para perceber quanto pode poupar com o crédito consolidado. Este casal tinha seis créditos ao consumo, que representavam um encargo de 1.300 euros por mês. Ao consolidarem estes créditos, ficaram com uma prestação única de 820 euros. Ou seja, uma poupança mensal de 480 euros, que representa uma redução de encargos de 5.760 euros ao fim de 12 meses.

Leia ainda: Crédito consolidado: O que é e como pode reduzir os seus créditos

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8 - Reveja a sua carteira de seguros e não fique preso a apólices antigas

Conforme a idade vai aumentando, é normal que a sua carteira de seguros tenha mais apólices. Entre os produtos mais comuns estão: o seguro automóvel, os seguros do crédito habitação (seguro de vida e seguro multirriscos), o seguro de saúde e acidentes pessoais e ainda o seguro de viagem (como forma de proteção contra imprevistos quando está a viajar).

Porém, quando tem várias apólices contratadas há algum tempo, pode estar a pagar um valor demasiado elevado face às condições atuais do mercado. Por isso, é importante que reveja a sua carteira de seguros com regularidade. Para conseguir poupar em 2025 nos seus seguros:

  • Perceba as suas necessidades e veja se precisa de todas as coberturas que tem;
  • Verifique se não tem coberturas duplicadas;
  • Opte pelo pagamento anual e pague por débito direto;
  • Faça simulações junto de outras seguradoras. Se encontrar condições melhores, renegoceie a sua apólice ou transfira os seus seguros para outra entidade.
  • Veja se compensa alterar todos os seguros para a mesma entidade.

Embora possa poupar uma quantia significativa ao reduzir as suas coberturas, é normal que queira manter a maioria delas. Nestes casos, a melhor solução passa por pedir simulações junto de outras seguradoras e ver se existe no mercado condições mais atrativas para si.

Por exemplo, o seguro de vida do crédito habitação é a segunda maior despesa deste financiamento. Logo, se conseguir reduzir este encargo, pode poupar centenas de euros. Vejamos o caso da família Santos, que pagava um seguro de vida associado ao seu crédito habitação de 290 euros. Ao transferir o seu seguro de vida para outra seguradora, com a ajuda do Doutor Finanças, conseguiram uma alternativa por 154 euros por mês. Ou seja, por mês, poupam 136 euros, o que gera uma poupança anual de 1.632 euros.

Se pedir ajuda a um mediador de seguros, este pode conseguir condições mais atrativas junto das seguradoras e aumentar a sua poupança ao transferir mais do que um seguro.

Leia ainda: 9 formas de reduzir os encargos com seguros

Com a poupança gerada aumente o seu fundo de emergência

Ao seguir estas dicas, tem a hipótese de poupar em 2025 cerca de 10.000 euros. E para garantir a sua estabilidade financeira, deve direcionar uma boa parte desta poupança para o seu fundo de emergência.

O fundo de emergência deve cobrir todas as despesas essenciais do seu agregado familiar entre três e 12 meses. No caso do encargo corresponder a 1.500 euros, o seu fundo de emergência deve corresponder, no mínimo, a 4.500 euros. Já para estar um ano descansado, o valor deste pé-de-meia deve ser de 18.000 euros.

Como é natural, pode demorar algum tempo até conseguir chegar ao valor máximo pretendido. No entanto, quanto maior for o seu fundo de emergência, mais facilmente conseguirá lidar com despesas imprevistas ou até perdas de rendimentos (numa situação de desemprego).

Por isso, o mais importante é ir reforçando o seu fundo sempre que consegue juntar algum dinheiro. Desta forma, perante um imprevisto financeiro, não tem de recorrer a nenhum financiamento.

Leia ainda: Não tem um fundo de emergência? Primeiros passos para construir o seu

As finanças estão estáveis? É hora de arriscar e maximizar o seu dinheiro

Após ter o seu fundo de emergência criado e as suas finanças estabilizadas, se quer maximizar o seu dinheiro, precisa de sair da zona de conforto e arriscar em certos investimentos. Esta é a única forma de caminhar em direção à sua independência financeira.

No entanto, antes de começar a investir, deve informar-se sobre o mundo dos investimentos. Perceba qual é o seu perfil de investidor, que tipos de investimentos existem, como criar uma carteira de investimentos adequada ao seu perfil e, claro, os riscos associados.

Recorra ao simulador: perfil de investidor, pois pode ser bastante útil numa fase inicial dos seus investimentos.

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