As nossas decisões de compra são, regra geral, influenciada pela forma como a mensagem nos chega. A comunicação das marcas faz-nos ter desejo de obter determinado produto e transmite a sensação que “é ter agora ou nunca”. Isto faz de muitos de nós, consumidores impulsivos. Ou seja, é o impulso que decide por nós. Mas não tem de ser assim.
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1. Quanto recebe à hora?
A resposta a esta pergunta costuma ser baseada no valor que temos no contrato de trabalho, mas será mesmo esse o nosso valor/hora do trabalho? Se reparar, o dinheiro que tem para gastar é o dinheiro do seu salário líquido depois de retirados os custos para ir trabalhar. É que para receber o vencimento terá de incorrer em alguns gastos (transportes, alimentação, entre outros). Por isso, o nosso poder de compra deve ser medido em função do salário depois de descontados os gastos para trabalhar a dividir pelo nº de horas de trabalho mensal. Por exemplo: 530€ de salário líquido menos 42€ de passe a dividir por 160 horas mês dá um valor/hora do trabalho de 3,05€.
Utilize o nosso desmotivador de compras para saber quantas horas tem que trabalhar para adquirir determinado produto e/ou serviço.
2. Poder de compra
O valor de 3,05€ referido no exemplo acima dá-nos indicação do nosso real poder de compra. Se gastarmos 359€ em compras de Natal (o valor de 359€ é o valor médio estimado de gastos dos portugueses em compras de Natal neste ano 2016), significa que estaríamos a investir cerca de 15 dias dos 20 dias úteis de trabalho que temos no mês de dezembro. Ou seja, 75% do nosso esforço de trabalho estará todo nas compras de Natal. Os restantes 25% são o valor que temos disponível para todas as outras despesas (casa, despesas com a casa, alimentação, saúde, seguros, etc).
Quando os portugueses não fazem estas contas, acabam por gastar mais do que é suportável ao orçamento familiar, sobretudo através do recurso ao cartão de crédito. Ter consciência do nosso real poder de compra não é para deixar ninguém deprimido. O que pretendemos é alertar para que cada um verifique o estado da sua situação real e não se deixe levar pelo impulso que nos faz gastar mais do que realmente podemos.
3. Consumo responsável
Valorizar o consumo é garantir que não caímos em posturas de consumismo. O consumo faz parte da nossa vida e sem ele não estaríamos aqui. Para tornar o consumo mais responsável é útil habituar-se à utilização da ferramenta de orçamento familiar, como é o Boonzi. Desta forma saberá sempre onde para o seu dinheiro e sabe à partida quanto, como e onde pode gastar o seu dinheiro. Com o orçamento familiar as suas decisões de consumo são mais responsáveis e não trazem surpresas atrás!
Se no seu caso, já tem gasto mais do que realmente gostaria e se, com isso, está com prestações de cartões de crédito, descoberto da conta ordenado, créditos pessoais, contas corrente, ou outro tipo de endividamento, saiba que no Doutor Finanças encontra um especialista na reestruturação destas dívidas. A nossa missão é ajudar os portugueses a poupar. E poupar com os créditos é possível, é barato e trará milhões de vantagens à sua vida!
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A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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