Gostava de comprar uma casa e precisa de crédito habitação? Neste artigo queremos apresentar-lhe alguns argumentos que poderá utilizar junto do seu banco para aumentar a probabilidade de ter acesso ao crédito habitação com as melhores condições possíveis.
Pense como se fosse o banco
Pedir um crédito é pedir dinheiro emprestado. E o esquema de pensamento dos bancos não é muito diferente do raciocínio de qualquer pessoa no seu dia a dia (mesmo que tentemos negar essa evidência). Em última análise, o banco e nós próprios queremos ganhar dinheiro, sem trabalho e sem riscos. Como temos de ter algum trabalho para ganhar dinheiro, temos de procurar aumentar o dinheiro que ganhamos e reduzir o risco que corremos.
Em linguagem de banco, o banco irá procurar balancear os riscos com o retorno potencial, ao mesmo tempo que procurará combater a sua concorrência. De notar, contudo, que o retorno do banco quando falamos de crédito habitação é conseguido no médio-longo prazo e não no presente.
Confiança
O primeiro fator de relevo prende-se com a necessidade de criar relações de confiança. Quando um amigo ou familiar nos pede dinheiro emprestado temos à partida uma relação de confiança para nos confortar com este empréstimo. Quando pedimos dinheiro ao banco muitas vezes o cliente não nos conhece. Não tem relação connosco. Deste modo, temos de ter o cadastro limpo, seja no mapa de responsabilidades do Banco de Portugal seja na instituição onde pedimos dinheiro emprestado, ou seja, ausência de dívidas ao Estado.
Fazer pedidos razoáveis
Uma segunda ideia passa por perceber que os nossos pedidos têm de ter lógica, têm de ser racionais e ser exequíveis. Assim, saiba que não conseguirá ter crédito se:
- Tiver incumprimentos de crédito (já referido no ponto anterior);
- Estiver desempregado;
- Tiver um salário baixo face à prestação – conhecido como taxa de esforço.
Mais uma vez, deve pensar como o banco. Se alguém sem um rendimento fixo lhe pedisse dinheiro emprestado, o que pensaria? Qual a probabilidade dessa pessoa lhe devolver o dinheiro que lhe emprestou acrescido dos juros respetivos?
Escolha bem a sua casa
Ao escolher a sua casa deve ter em atenção que o valor da prestação mensal deve estar enquadrado com o seu orçamento familiar. E isto é possível quer pelo aumento do prazo, quer pela redução da taxa de juro ou quer pela escolha e negociação do valor da casa. Na prática, podemos adorar uma casa, mas temos de ter em conta que o preço pode ser negociado de modo a enquadrar-se com o nosso orçamento familiar. Em última análise, se não conseguirmos baixar o preço, temos de escolher outra casa.
Cautela na submissão do seu pedido
Um processo de crédito habitação bem estruturado e submetido junto da banca é meio caminho andado para conseguir a sua aprovação e com condições mais favoráveis. Este processo deverá ter em conta não só os fatores acima referidos como também perceber que existem bancos que podem estar mais agressivos comercialmente do que outros a dada altura do ano.
Finalmente, convém perceber que deve solicitar diferentes simulações para poder negociar. Esta é, aliás, a função do Doutor Finanças. Submeter o seu pedido junto de diferentes instituições financeiras e negociar as melhores condições por si e tudo sem um custo. Assim, por que não simular a sua prestação e deixar-nos fazer o trabalho todo por si?
Leia ainda: Dicas para que o seu crédito à habitação seja aprovado
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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