Crédito

Proteja-se dos efeitos financeiros da pandemia e reduza os seus créditos

O crédito consolidado é uma solução para quem pretende aliviar as suas dívidas e poupar algum dinheiro. Saiba como pode poupar e fazer face aos imprevistos que esta pandemia pode trazer.

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Proteja-se dos efeitos financeiros da pandemia e reduza os seus créditos

O crédito consolidado é uma solução para quem pretende aliviar as suas dívidas e poupar algum dinheiro. Saiba como pode poupar e fazer face aos imprevistos que esta pandemia pode trazer.

Ano novo, dívidas antigas. É verdade, o ano mudou, mas, infelizmente, não levou com ele os créditos que foram contraídos no Natal, nem mesmo aqueles já existiam. A juntar a isto, o país atravessa um novo período de confinamento que veio mexer novamente, ou ainda mais, com as finanças de muitas famílias e empresas. A maior parte dos setores de atividade económica voltaram a parar, o cenário de perda de rendimentos é uma realidade para muitos e o nível de incerteza é elevado.

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Por isso, e mais do que nunca, é importante elaborar um orçamento para este novo ano, mas também de fazer contas e verificar os gastos que foram feitos em 2020. Este planeamento pode ser o ponto de partido para conseguir equilibrar a sua carteira e realizar a resolução de ano novo “este ano vou gastar menos e poupar mais”.  

Se contraiu novos créditos, utilizou em demasia os seus cartões de crédito ou se simplesmente quer poupar algum dinheiro mensalmente, a resposta pode passar por consolidar os créditos.  

O crédito consolidado é uma solução financeira que permite juntar vários créditos num só, com melhores condições, uma única prestação mensal mais baixa e um prazo de pagamento fixo.  

Deixamos alguns cenários com os quais se pode deparar este ano de 2021 e como o crédito consolidado o pode ajudar em cada um deles: 

Evita chegar a uma situação de incumprimento 

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Ao reduzir o total das mensalidades através da consolidação dos seus créditos, vai estar a reduzir os seus encargos, logo conta com uma folga mensal financeira que o vai ajudar a evitar cair numa situação de incumprimento e entrar assim na lista negra do Banco de Portugal. 

Para ter um maior controlo e saber todos os créditos que tem, aconselhamos a que consulte regularmente o seu mapa de responsabilidades.  

Quem já se encontra em incumprimento com o banco e tem o seu nome na chamada “lista negra” do Banco de Portugal, não reúne condições para pedir um crédito consolidado.  Quem estiver nesta situação terá de renegociar os empréstimos diretamente com as entidades em causa até conseguir regularizar a sua situação. 

Ajuda a fazer face ao fim das moratórias no crédito ao consumo 

A moratória privada do crédito ao consumo, celebrada pelos membros da Associação de Instituições de Crédito Especializada (ASFAC)terminou no dia 31 de dezembro, ainda que algumas financeiras já tivessem terminado o seu prazo a 30 de setembro.  

Terminada esta solução que permitiu aliviar os encargos mensais de muitas famílias no seu imediato, é importante analisar alternativas para conseguir continuar a fazer face às suas despesas. Uma vez mais, uma das opções existentes passa por consolidar todos os seus créditos num só

Com esta alternativa pode não sentir um alívio tão grande como a moratória, mas também relembramos que a moratória se tratava apenas de um adiar do problema, enquanto através do crédito consolidado pode até mesmo reduzir as suas prestações até ao final do contrato e poupar. Pode ainda conseguir melhores condições e um custo de financiamento também ele menor, quando comparado com as condições atuais dos vários financiamentos que estão a decorrer.   

Leia ainda: Covid-19: Crédito consolidado ou moratória para reduzir encargos?

Reduz o impacto dos créditos feitos no Natal  

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Dezembro é o mês marcado pelo Natal e pelas comemorações de Ano Novo, mas também por um aumento dos gastos. Nesta altura, os níveis de consumo aumentam e são muitas as famílias que recorrem ao crédito ao consumo e ao cartão de crédito para financiarem as suas necessidades e desejos.  

Esta solução pode não ter um impacto imediato na sua carteira, mas, também não vai levar muito tempo até bater à sua porta e a trazer consigo juros associados. Depois, no momento de pagar os gastos que fez com o cartão de crédito pode já não dispor do valor total e ter de fracionar o seu pagamento. 

Ao "adiar" o pagamento pode ter a sensação que está a contribuir para aumentar a folga financeira, quando de facto vai estar a endividar-se e a aumentar significativamente o valor que vai pagar no final. 

Claro que o ideal é não gastar acima das suas possibilidades, mas, se acabou por recorrer a um crédito, o importante agora é encontrar uma solução para minimizar o seu efeito. E é aqui que entra o crédito consolidado. Através desta solução pode juntar todos os créditos que contraiu no Natal num só, ou até mesmo juntar aos créditos que já tinha. Assim vai conseguir obter uma só prestação e mais em conta.  

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Solução eficaz para poupar dinheiro todos os meses 

Na verdade, o crédito consolidado não é só para sobreendividados. O crédito consolidado é para todos aqueles que têm, pelo menos, dois financiamentos - além do crédito habitação - e que procuram reduzir as suas despesas mensais e construir ou reforçar a sua poupança. 

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Gerar poupança é mesmo o objetivo final da consolidação de créditos. E pode usá-la de várias formas. Seja numa ótica de gerar mais poupança - através de amortizações de empréstimos a decorrer ou aplicações como depósitos, cujo risco é reduzido -, seja com o objetivo de investimento no seu futuro, criar um fundo de emergência para eventuais necessidades - despesas de saúde, do carro ou qualquer outro evento inesperado - ou até mesmo para recuperar alguns bens essenciais que teve de cortar das suas despesas mensais, como por exemplo o seguro de saúde

Maior conforto nos pagamentos e taxa de juro mais aliciantes 

Em vez de ter vários débitos aleatórios na sua conta, ao consolidar os seus créditos, passa a ter apenas um único pagamento mensal e uma única entidade credora. A taxa de juro final do crédito consolidado é, normalmente, mais baixa do que a média das taxas de juro de todos os créditos, ou mesmo muito mais baixa se já tiver um crédito à habitação e quiser tirar partido da sua hipoteca

Caso real de poupança através do crédito consolidado 

Em 2020, o casal Helena e João (nomes fictícios), procurou o Doutor Finanças para conseguir reduzir o seu encargo mensal com créditos, uma vez que já estavam a sentir dificuldade no pagamento destes encargos, dado que a sua taxa de esforço já estava na casa dos 67%, ou seja mais de metade dos seus rendimentos serviam apenas para pagar créditos.  

Entre cartões de crédito, créditos pessoais e um crédito automóvel, este casal tinha mensalmente uma despesa de 2.153€.  Com a consolidação dos créditos, passaram a pagar uma prestação única de 1.084€ por mês. Isto traduziu-se na redução da sua taxa de esforço para 33%.  

O prazo para o pagamento destes créditos também passou a ser um prazo único de 84 meses. Significa que a poupança que este casal conseguiu foi de 1.065€ por mês e de 12.780€ por ano.  

O casal evitou entrar em incumprimento graças ao crédito consolidado 

O Pedro e a Alice (nomes fictícios) foram outro casal que procurou o Doutor Finanças com o objetivo de baixar mensalidade mensal em créditos. Com uma taxa de esforço na casa dos 95% e uma dívida de 1.817€ em créditos, este estava mesmo à beira de entrar numa situação de incumprimento.  A taxa de esforço deste casal mostra-nos que a totalidade dos seus rendimentos era praticamente toda para pagar os créditos, por isso, qualquer redução neste caso era importante.  

Ao juntarem todos os créditos, Pedro e Alice, viram as suas prestações serem reduzidas em 943€ por mês, com um prazo fixo de 48 meses. Isto significa que o casal passou a pagar, por mês, 874€ e a poupar, por ano, 11.316€. Por consequência viram também a taxa de esforço reduzir para 45%. 

No final de contas, e como não se resume tudo a poupar, o crédito consolidado pode ainda ser uma valente ajuda para concretizar os seus sonhos. Depois de ter as suas finanças pessoais equilibradas, pondere utilizar parte da poupança para apostar na sua formação ou até mesmo usufruir de alguns prazeres, sejam eles uma viagem, umas férias ou algo que sempre sonhou ter.

Não existe mal em tirar prazer do nosso dinheiro, desde que este seja ponderado e não interfira com o seu bem-estar económico.   

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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