Gonçalo Hall, fundador do Remote Work Movement, foi o convidado do último Conversas sem Preço. À conversa com Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças, contou um pouco mais sobre o seu percurso no trabalho remoto, como se tornou num nómada digital e as motivações que o levaram a criar este movimento.
"Sempre fui nómada", começa por assumir Gonçalo Hall. O fundador do Remote Work Movement, um movimento que dá consultoria a empresas que pretendam adotar o trabalho à distância, conta que, ao longo da sua vida, esteve em sete escolas, três universidades, viveu em Lisboa, Oeiras, Porto, Aveiro, Alemanha e Polónia. Aos 30 anos decidiu que queria ser nómada digital e foi para Bali trabalhar remotamente a 100%.
Foi depois dessa experiência que, há quatro anos, decidiu iniciar o Remote Work Movement, criando a primeira vila para nómadas digitais na Ponta do Sol, na Madeira. Gonçalo Hall confessa que as maiores vantagens que sentiu foram a liberdade e o networking. "O meu crescimento pessoal foi 10 vezes maior desde que me tornei nómada digital". Relativamente a desvantagens, diz que é difícil estar sempre a fazer as malas e não ter amizades duradouras.
Com a pandemia, Gonçalo Hall afirma que muitas pessoas e algumas empresas se aperceberam dos benefícios do trabalho remoto. "A pandemia acelerou o trabalho remoto 10 anos". Agora, o importante é "reeducar as empresas que o escritório é só um sítio onde as pessoas se encontram de vez em quando para conversar e manter a conexão da equipa", acrescenta.
O fundador do Remote Work Movement assinala que, financeiramente, ser nómada digital ajudou-o a deixar de ser consumista, uma vez que só necessita de uma mala e aparelhos eletrónicos. "Em termos financeiros, acaba por sobrar mais dinheiro".
Como próximos objetivos do Remote Work Movement, Gonçalo Hall revela que está neste momento a criar uma vila na Costa da Caparica e, de seguida, montará outra em Cabo Verde.
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