Seguros

O Futuro dos seguros é “à la carte”

O setor dos seguros vai ser ainda mais tecnológico, mais próximo, mais eficaz. Os tempos são mais exigentes, os clientes também.

O mercado segurador está num verdadeiro ponto de viragem: ao mesmo tempo que procura apostar nas melhores soluções tecnológicas, recentra o foco no cliente e numa maior proximidade a este e às suas necessidades. 

No passado, os clientes contratavam seguros com coberturas mínimas, o objetivo era era pagar o menor valor possível. Atualmente, a preocupação dos clientes passa por contratar a melhor proteção própria e da família, ao melhor preço. Isto deve-se muito a um aumento gradual da literacia financeira ligada aos seguros.

Os clientes estão, por isso, mais exigentes: ao mesmo tempo que procuram a qualidade do seguro contratado, também procuram a companhia que lhes dá as respostas mais rápidas e eficazes. E porque é necessário mais e melhor, é essencial continuar a apostar na formação constante dos mediadores. Além de prestar um melhor serviço, a proximidade e o maior conhecimento são essenciais no processo de criação de novos produtos, mais aproximados às necessidades atuais e individuais.

A seguradora do futuro será seguramente a companhia que permita ajustar as coberturas dos produtos às necessidades de quem contrata, dando ao cliente a possibilidade de “construir” as coberturas de um determinado produto. 

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Seguros mais digitais, mais eficazes, mais próximos

A maior digitalização do setor, consequência da pandemia, também veio facilitar a contratação de serviços, diminuindo a burocracia e o tempo despendido em cada processo (dos dois lados da relação comercial).

Este será o caminho para um mercado segurador mais sustentável. Do lado dos clientes, a possibilidade de contratar mais produtos ajustados ao que necessitam, tendo um acompanhamento mais próximo através das redes de agentes. Do lado segurador, a certeza de que os problemas são resolvidos de forma mais eficaz, através do recurso à tecnologia, ao mesmo tempo que se consegue operar uma redução na estrutura de custos.

Em resultado, o nível de confiança no mercado segurador vai subir e terá como resultado da fidelização do cliente para lá da obrigatoriedade contratual.

Leia ainda: Poupança nos seguros: Há quanto tempo não revê as apólices?

Jorge Ramos iniciou a carreira profissional na Personal Finance em 2010. Após seis anos como consultor na área de crédito habitação e crédito consolidado, ingressou em 2016 no Doutor Finanças. Ao longo de cinco anos desempenhou funções na área comercial no crédito habitação e consolidado. Atualmente é subdiretor da Doutor Finanças Protege.

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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