Os convites ou as parcerias que temos no Doutor Finanças com universo da Educação são, cada vez mais, momentos de partilha e inspiração.
Por esta altura, tal como em minha casa, já se arrumam as mochilas. Para quem já está a um passinho de terminar o percurso académico, arrumam-se outras malas maiores, mas lá dentro vão igualmente sonhos e incertezas. Demasiadas, por vezes. Inquieta-me que carreguem desinformação ou falta dela mesmo. Se informação é poder, liberdade financeira é melhor que o Euromilhões. Mas como é que eu lhes mostro isto? - perguntei-me durante algum tempo.
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Já tenho a vossa atenção?
Inicialmente, preparei-me com uma apresentação repleta de detalhes e dicas para uma vida financeira saudável. Mas nem sempre conseguia conquistar a atenção de quem me ouvia. Sobretudo quando a plateia é ainda mais nova e está na encruzilhada das decisões minadas pelas ambições típicas da adolescência: Quero tanto aquele telemóvel... e aqueles ténis?!
Pois se para agarrar estes e tantos outros sonhos precisamos de dinheiro, a apresentação passou a ter mais perguntas do que boas práticas arrumadinhas por bullet points. Acabamos por lá chegar, mas pela via do diálogo, vencendo o desafio de meter o outro a pensar fora da sua caixa. Porque cada um de nós tem a sua e nela cabem todas, e as mais variadas, aspirações.
Foi então que comecei a perceber que afinal se tratava de inspirar os outros a serem livres. Financeiramente livres, plenos.
Misturar informação descomplicada sobre processos e escolhas que podem ser difíceis para quem está a entrar na vida adulta, feito de forma despretensiosa, pode mesmo ser eficaz. Afinal, mostram-me depois os seus olhos já presos nos meus, é possível planear, encontrar soluções e chegar aos nossos objetivos.
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As indicações médicas são para ser cumpridas, à risca
A nossa missão de estar ao lado dos portugueses para que, nas diferentes fases da vida, tomem as melhores decisões financeiras, agiganta-se nestes instantes. Despertam-se mentes, aguçam-se curiosidades e, juntos, enfrentamos os vilões das finanças pessoais.
Muitos regressam à sala de aulas ainda a questionar-se se vão seguir os estudos ou entrar no mercado de trabalho; outros vão aliviados por conseguir ler um recibo de ordenado ou ter percebido que descontos vão fazer e impostos pagar; há ainda quem vá refazer as contas da aquisição de casa ou arrendamento, bem como as estratégias de poupança, e talvez adiar a saída da casa dos pais. Mas a todos o Doutor Finanças deu nota 20, por bom comportamento e elevado interesse na matéria.
Ficou ainda a prescrição: 1 dose de ambição ao acordar e ao deitar.
E a liberdade vai estar logo ali.
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Rui Bairrada começou a sua vida profissional em 1995 como estafeta no Deutsche Bank. Nos anos seguintes assumiu responsabilidades em diferentes áreas comerciais até sair, 12 anos depois, deixando a função de Partnership Banking Coordinator, para criar o seu próprio negócio em finanças pessoais. Nos anos que se seguiram foi Managing Partner da Personal Finance, Diretor Geral da Dignus Capital e Board Member da Reorganiza, até fundar, em 2014, o Doutor Finanças, com o objetivo de ajudar os portugueses a tomar melhores decisões financeiras para as suas vidas. Atualmente, Rui Bairrada é CEO do Doutor Finanças. Em 2023 contou a sua história de vida no livro “De Estafeta a CEO: as decisões que constroem uma liderança”.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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