Crédito

Comprar ou arrendar casa? Eis a questão.

Esta questão mora na sua cabeça, mas tem receio da subida das taxas de juro? A subida das rendas é uma preocupação? Tire aqui as suas dúvidas.

Crédito

Comprar ou arrendar casa? Eis a questão.

Esta questão mora na sua cabeça, mas tem receio da subida das taxas de juro? A subida das rendas é uma preocupação? Tire aqui as suas dúvidas.

Comprar casa deve ser uma decisão informada e consciente, principalmente se precisar de recorrer ao crédito habitação. Esta pode ser uma decisão ainda mais complicada de tomar devido ao cenário económico atual, com o respetivo aumento das taxas de juro.

Por outro lado, temos as rendas das habitações que também estão a subir e cujos valores são, por regra, superiores a uma prestação mensal de um crédito habitação.  

Em suma, não existe uma resposta certa ou errada a esta questão. A resposta a esta pergunta está relacionada com os seus objetivos, a sua situação financeira, profissional e familiar

Comprar vs. arrendar 

Comprar uma casa é um grande investimento, mas também este será um ativo que o pode gerir como entender. Como principais desvantagens tem: a possível subida dos juros (isto se optar por uma taxa variável) e os gastos iniciais.

No que respeita a gastos, deve estar preparado para todas a taxas e comissões iniciais que deve pagar ao banco (em caso de empréstimo) e ao Estado. Deve adicionar a esse valor, a prestação que terá que pagar mensalmente

Arrendar implica menos custos tanto numa fase inicial como de manutenção. Contudo, as suas rendas mensais podem ser superiores face à compra de casa com recurso ao crédito habitação e está a pagar um ativo que não será seu. As “boas” notícias é que, o aumento do valor das rendas das habitações, no próximo ano, será a 2%, abaixo da subida prevista de 5%.  

Ainda referente às rendas no arrendamento, e ao contrário do que acontece com as prestações de crédito, estas podem ser deduzidas até 15% para efeitos de IRS.  

Vamos a contas

Imaginemos que vai comprar um T1 (de 50m2) em Lisboa, que custa cerca de 150 mil euros. Neste exemplo, faz um crédito a 30 anos, com spread 1% e uma entrada de 10% (15 mil €). Sim, há bancos com spreads a rondar 1%. E, uma vez que os bancos não emprestam 100% do valor da casa, terá de ter, no mínimo, 15 mil euros.

Além deste valor de entrada, deve considerar os seguintes custos iniciais:  

  • Abertura de processo (valor que varia consoante a entidade bancária): 550€  
  • Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) (variável consoante o valor do imóvel): 1.860€ 
  • Imposto de Selo (0,8% do valor do imóvel): 1.200€ 
  • Escritura (variável consoante o valor do imóvel): 751€  

TOTAL: 4.361€ 

Além destes valores iniciais, deve ainda ter em conta os seguintes custos fixos

  • Prestação: 296€ / mês 
  • Seguro de vida para casal: 100€ / mês 
  • Condomínio: 45€ / mês (informe-se antes de comprar a casa sobre o valor exato deste encargo mensal) 
  • Seguro Multirriscos: 90€ / ano 
  • IMI: 400€/ ano  

TOTAL: 5.782€/ ano, cerca de 482€/ mês.  

Somando tudo (valor da entrada + custos iniciais + fixos após a compra): pagará, ao fim de 30 anos, cerca de 207.821€, o que dá uma média de 577€/ mês.

Mas atenção, antes de avançar com o crédito, deve consultar várias entidades bancárias e comparar propostas

Analisemos o mesmo exemplo, mas para o arrendamento:

Para arrendar um T1 (de 50m2) em Lisboa, tem de estar pronto para pagar 800€ mensais. Deve pagar uma caução inicial, duplicando assim o valor no primeiro mês. 
Ao fim de um ano, terá pagado 9.600€, aos quais poderá deduzir 502€ (valor máximo de dedução em IRS do valor das rendas - calculado a 15%). Contas feitas: no arrendamento deste T1 na capital, gastaria 9.098€ anuais, que por mês significa um gasto de 758€.   

Ainda que seja um custo mensal superior comparativamente à compra de uma casa, no arrendamento não tem de se preocupar com obras de manutenção, pagamento de impostos sobre imóveis, condomínios ou outros gastos (salvo as atualizações de renda).

Cada caso é um caso e o Doutor Finanças pode ajudá-lo com o seu  

Nesta altura, um intermediário de crédito certificado e experiente pode ajudar a encontrar a melhor solução. No Doutor Finanças contamos com uma equipa de doutores focados em analisar caso a caso e a obter as melhores soluções do mercado. Sem qualquer custo para si

Preencha o formulário abaixo e será contactado em breve por um dos nossos especialistas, que avaliará o seu caso e dará seguimento às negociações. 

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