As taxas de juro associadas aos empréstimos habitação voltaram a descer, em janeiro, para mínimos de, pelo menos, 2009. O capital em dívida até aumentou, mas a prestação diminuiu.
A taxa de juro média implícita (que inclui indexante e spread) nos contratos do crédito habitação desceu para 1%, em janeiro, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). A entidade disponibiliza dados desde janeiro de 2009, não se encontrando um valor igual ou mais baixo desde então.
Já analisando os novos contratos, ou seja, os contratos de crédito celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu para 1,09%, o que, neste caso, representa o valor mais elevado desde outubro.
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Capital em dívida aumenta para máximos de 2014
O capital em dívida médio ascendeu a 53.608 euros, o que corresponde ao valor mais elevado desde junho de 2014 e que poderá ser explicado com o aumento na concessão de crédito mais recente.
O Banco de Portugal publicou os dados dos novos financiamentos às famílias, que revelam que a concessão de crédito para a compra de casa atingiu máximos de 2008. No total, as instituições financeiras financiaram as famílias para a compra de casa em 1,12 mil milhões de euros, em dezembro, através de novas operações.
Já a prestação vencida diminuiu em um euro para 247 euros, com 202 euros a corresponderem a amortização de capital, enquanto os restantes 45 euros serviram para pagar juros.
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