Crédito Habitação

Vale a pena esperar que as taxa de juro desçam para comprar casa?

Está indeciso se deve esperar que as taxas de juro desçam para comprar casa? Perceba o que analisar e como obter a melhor solução para si.

Crédito Habitação

Vale a pena esperar que as taxa de juro desçam para comprar casa?

Está indeciso se deve esperar que as taxas de juro desçam para comprar casa? Perceba o que analisar e como obter a melhor solução para si.

Desde o início do ano que as taxas de Euribor estão a subir, em todos os prazos. E com esta subida é normal que as prestações do crédito habitação fiquem mais caras. No entanto, isto não significa que a melhor opção seja celebrar um contrato de arrendamento à espera que as taxas de juro voltem a descer. Afinal, se conseguir obter boas condições de financiamento, a compra de uma casa poderá ser a solução indicada para si.

Mas como nem sempre é fácil comparar e negociar propostas, conte com o apoio do Doutor Finanças para negociar as melhores condições junto dos vários bancos, sem qualquer tipo de encargos para si.

Subida das taxas de juro: Qual é o cenário atual?

Nos prazos de 6 e 12 meses, as taxas já se encontram em valores positivos, esperando-se o mesmo cenário nos restantes prazos.

Contudo, mesmo com a incerteza do futuro, os próximos tempos não são alarmantes, principalmente se ainda não contratou um crédito habitação. Afinal, as taxas de juros vão subir de forma progressiva, e não agressivamente de um dia para o outro.

Se tiver em conta a perspetiva para os próximos anos do mercado de capitais, saiba que a previsão das taxas de juro na zona Euro é de 1,5% (tendo em consideração a atual taxa swap a 5 anos, que varia diariamente).

E o que é que isto significa na prática para si? Que seria preciso as taxas de juro subirem para valores muito elevados, para que a maioria das rendas ficassem mais acessíveis do que as prestações do crédito habitação.

Comprar ou arrendar casa?

Após analisar o peso que a subida dos juros terá no crédito habitação, reflita sobre os prós e contras de cada opção.

Quando compra uma casa está a investir no seu património, ao contrário do que acontece com uma casa alugada. Contudo, a aquisição de um imóvel representa um grande investimento. E, por norma, trata-se de um investimento de uma, duas, três ou até quatro décadas (se tiver menos de 30 anos).

O encargo mais elevado, por norma, é a entrada para casa. Mas existem outros encargos significativos. E aqui estamos a falar de taxas, comissões e impostos.

Em termos de comissões ao banco pelo seu empréstimo, conte com cerca de 1000 euros de encargos. Já em impostos, os valores variam consoante o preço do imóvel, mas não só. Por isso, o melhor é simular antecipadamente quanto pagará de imposto do selo, IMT e posteriormente de IMI - Impostos Municipal sobre Imóveis.

A juntar à sua prestação de crédito, terá ainda de somar os seguros obrigatórios, produtos subscritos para baixar o seu spread, o valor do condomínio, e equacione despesas com obras de conservação do imóvel.

Numa casa alugada, o investimento inicial será muito menor. Afinal, apenas terá de pagar uma, duas ou três rendas antecipadas e o valor da caução. Sendo arrendatário, os encargos com obras, impostos, condomínio não são da sua responsabilidade e sim do senhorio. Contudo, estará a pagar mensalmente um imóvel que nunca será seu.

Já em termos de estabilidade, o arrendamento é a opção mais instável. Mesmo que tenha um contrato de arrendamento, isso não impede que o senhorio não renove o contrato ou antecipe o seu fim. Mas se comprar uma casa e cumprir as suas obrigações, terá sempre a sua habitação garantida. A grande incerteza passa por a valorização ou desvalorização do imóvel se um dia o quiser vender.

Exemplo da diferença de comprar casa e arrendar

Imagine que tendo em conta o seu orçamento mensal e as suas preferências está à procura de um T2 nos arredores de Lisboa, a menos de 10 minutos de um transporte público que o leve para o centro da capital.

Embora os valores variam de zona para zona, pode encontrar uma vasta lista de apartamentos usados, entre os 70 e os 90 m2, com pequenas remodelações entre os 170 mil e 190 mil euros. Se quiser arrendar um imóvel com as mesmas caraterísticas, a lista de imóveis diminui, e os preços das rendas variam entre os 800 e os 900 euros.

Para ter uma noção da diferença de comprar casa e arrendar, vamos a um exemplo. Se comprar um apartamento T2 por 180 mil euros, teria de no mínimo dar 18 mil euros para a entrada da sua casa. Sim. Não se esqueça que os bancos não financiam a 100% e terá de assegurar através de capitais próprios cerca de 10 a 20% do valor do imóvel.

Ou seja, se der 10% de entrada, 18 mil euros, ficaria com um financiamento de 162 mil euros. Caso o prazo do seu crédito habitação fosse de 35 anos, tendo um spread de 1,1% e uma TAN de 1,2% (projeção com a Euribor a 6 meses a 0,1%), ficaria a pagar de prestação mensal 472,56 euros. Atenção que a este valor acresce os seguros obrigatórios do crédito habitação (seguro de vida do crédito habitação e seguro multirriscos).

Isto significa que se a Euribor subir para os seguintes valores, pagaria:

  • 545,00 (Euribor a 1%);
  • 632,53 (Euribor a 2%)
  • 727,04 (Euribor a 3%)
  • 827,95 (Euribor a 4%)
  • 934,61 (Euribor a 5%)

Concluindo, se a renda de um T2 for de 800 euros, apenas compensaria alugar uma casa se a Euribor ultrapassasse os 3%.

Devo optar por uma taxa fixa?

Tudo depende dos seus objetivos. Se o seu objetivo é pagar o menor valor possível, pelo menos inicialmente, uma taxa variável é para já a melhor opção. Mas não se esqueça que ficará sujeito à subida dos juros ao longo do contrato.

Quando o objetivo é criar o máximo de estabilidade, a taxa fixa é a melhor opção. Isto porque pagará sempre o mesmo valor até ao fim do seu contrato de crédito habitação. Contudo, tenha em conta que as suas prestações de crédito serão sempre mais altas em comparação a uma taxa variável, pelo menos no início do contrato.

Se quiser vender o seu imóvel antes do fim do contrato, saiba que terá de pagar uma comissão de reembolso antecipado. E a escolha da sua taxa de juro influencia o valor que vai pagar. Num contrato com taxa variável a comissão é de 0,5% do valor da dívida. Já num contrato com taxa fixa, o valor da comissão sobe para 2%.

Além destas duas opções têm ainda a possibilidade de optar por uma taxa mista. Ou seja, no início do seu contrato tem uma taxa fixa durante 5, 10 ou 15 anos. Depois desse período, aplica-se uma taxa variável, tendo o valor da Euribor como referência.

Mas o melhor é sempre simular todas as opções e ver qual é a solução mais vantajosa para a sua situação atual.

Inclinado para comprar uma casa? Reúna o máximo de propostas

Se está inclinado a comprar uma casa, deve garantir que está preparado para uma subida dos juros. Pode sempre simular vários cenários da subida das taxas de juros através do Simulador da variação da Euribor no Crédito Habitação.

Se tiver várias propostas em cima da mesa, poderá comparar as condições que cada banco oferece, e negociar a melhor solução do mercado para si. Afinal, quando tem outras propostas, a sua margem de negociação aumenta junto das entidades bancárias.

Mas se este tipo de processo é um pouco confuso ou complexo para si, no Doutor Finanças temos especialistas disponíveis para encontrar a melhor solução do mercado. Além disso, livra-se de toda a burocracia que estes processos envolvem e beneficia de um acompanhamento do início ao fim desta etapa tão importante na sua vida. E isto, sem qualquer tipo de encargos para si!

Preencha o formulário abaixo e em breve será contactado por um dos nossos especialistas. 

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