Tanto o crédito pessoal como o cartão de crédito têm os seus prós e contras.
Planeia, por exemplo, uma viagem, obras em casa, estudar, um automóvel novo ou realizar um sonho? A solução para realizar estes sonhos pode passar por um crédito pessoal. No entanto, é importante fazer uma avaliação cuidadosa das taxas a pagar, bem como das consequências a longo prazo.
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Precisa de um dinheiro extra para outros objetivos? Estudemos então as características base de cada opção.
Crédito Pessoal
Considerando que este tipo de crédito seja usado de maneira responsável, ele pode ser apropriado para cobrir despesas de valor elevado, especialmente quando não dispomos de poupanças que possam ser utilizadas para cobrir tais custos. Aqui, as principais taxas que pode vir a pagar são:
- Taxa de juro: por regra as taxas de juro associadas ao crédito pessoal são fixas, o que significa que não há oscilações nas prestações. Contudo, estas podem ser variáveis e, nestes casos, as prestações podem sofrer alterações ao longo do contrato, mediante as condições dos mercados financeiros.
- TAN (Taxa Anual Nominal): representa o custo associado aos juros do empréstimo.
- TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva Global): engloba todos os encargos suportados pelo cliente, incluindo juros, impostos, comissões, seguros exigidos para obtenção do crédito, entre outros. É um indicador importante para comparar diferentes ofertas de crédito.
- Impostos: os contratos de crédito pessoal estão sujeitos ao imposto do selo sobre a utilização do crédito (ISUC), que é cobrado no momento da contratação do mesmo.
- Comissões: algumas instituições financeiras cobram uma comissão inicial para estudar a viabilidade de conceder um empréstimo. Pode também ser cobrada uma comissão de contratação.
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Cartão de Crédito
Simplificando a definição, um cartão de crédito permite comprar agora e pagar mais tarde. No entanto, existem vários valores que podem ser cobrados:
- Custos de anuidade: é o custo de emissão do cartão que é pago anualmente. O valor da anuidade varia de cartão para cartão e também entre as diferentes instituições bancárias. Há, contudo, algumas situações em que as instituição náo cobram qualquer anuidade pelos cartões.
- Taxas de juro: os cartões têm associadas taxas de juro, que são cobradas quando se utiliza parte ou todo o plafond disponível. Os juros variam consoante o cartão e a instituição bancária. Se o cliente devolver o dinheiro dentro de um período, conhecido como "free float", não tem custos, se ultrapassar esse período terá de suportar os juros associados.
- Comissões: as entidades bancárias cobram determinados montantes pela utilização do cartão de crédito, seja em pagamento de bens ou serviços, levantamentos, seja no país originário ou no estrangeiro. As comissões relativas aos levantamentos estão estabelecidas num preçário.
- Seguros associados: a maioria dos cartões de crédito têm seguros associados, que pode usar em determinadas situações. Muitas vezes é possível que os seguros associados ao cartão de crédito permitam anular um outro seguro e reduzir esse encargo.
Mesmo ouvindo falar do valor das taxas aplicadas, são muitos os portugueses que não sabem quanto estão a pagar efetivamente por usar um cartão de crédito. Esta falta de conhecimento sobre este tipo de produto financeiro, pode multiplicar os riscos, levando, muitas vezes, a situações de sobreendividamento.
Crédito Pessoal vs. Cartão de Crédito: qual escolher?
Se estivermos a pensar em usar o cartão de crédito como um meio de financiamento, não há dúvidas: o crédito pessoal é uma solução melhor. Por várias razões: desde o seu custo ao prazo de reembolso.
É verdade que as duas soluções têm vantagens e desvantagens e podem ser a opção certa para diferentes situações. Se quisermos fazer um pagamento específico e sabemos que vamos devolver esse dinheiro passados poucos dias, então o cartão de crédito é uma solução viável. Contudo, se a ideia é usarmos como empréstimo e sabemos que não temos esse dinheiro disponível para devolvermos num prazo curto, então o crédito pessoal deve ser a escolha.
Os cartões de crédito são os empréstimos mais caros no mercado. As taxas de juro associadas superam os 15% e, como não está estabelecido um prazo certo para o final daquele crédito, as dívidas dos cartões de crédito podem tornar-se quase eternas, arriscando pagar juros eternos.
No crédito pessoal o acesso ao dinheiro é rápido, as taxas de juro são mais baixas e há um prazo estipulado para o pagamento do empréstimo (no máximo até sete anos), o que ajuda a manter uma organização na nossa carteira.
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