Ler as três primeiras partes desta série:
Nesta série de artigos apresentámos-lhe três pilares das finanças pessoais. Falámos da organização das finanças pessoais, da poupança e do investimento. Neste artigo vamos falar-lhe do quarto pilar das finanças pessoais: o crédito.
Porque ficou o crédito para o fim?
Optámos por deixar o crédito para o final exatamente porque acreditamos que deverá ser apenas considerado no último cenário. Como sabe, o Doutor Finanças dedica a sua vida a ajudar as pessoas a reduzir os seus custos com créditos. Sabemos, por experiência própria, que o crédito é uma das grandes prisões do ser-humano. E sabemos, também, que o crédito surge muitas vezes por pequenos descuidos que poderiam facilmente ser evitados.
O crédito é uma ferramenta financeira que quando bem utilizada pode trazer-nos muitas vantagens. Podemos poupar dinheiro ou mesmo ganhar dinheiro com investimentos que tenham no crédito um impulso. Mas o que acontece se utilizarmos mas o dinheiro que nos emprestam?
O que é o crédito
Se a poupança é deixar de consumir hoje para consumir no futuro, o crédito é antecipar o consumo do futuro para o presente. Se na poupança recebemos juros, no crédito temos de pagar juros. São dois conceitos opostos mas que não vivem um sem o outro.
Ou seja, para podermos receber dinheiro emprestado alguém teve de poupar o seu dinheiro. Não é um jogo de soma nula pois em todo o processo existem intermediários financeiros que se fazem pagar bem pelo seu trabalho e pelo risco que correm.
Ler mais: Guia para juntar vários créditos. Saiba tudo o que deve analisar!
Quando devo pedir dinheiro emprestado?
Para evitar pedir um crédito deveremos ter um fundo de emergência ou uma poupança (para conseguir poupar, sugerimos-lhe 5 dicas de poupança do Doutor Finanças). Se hoje precisamos de dinheiro e a única alternativa é o crédito, deveremos perguntar-nos:
- Preciso mesmo de fazer esta despesa?
- Não posso esperar uns meses e, despois de poupar, fazer a compra?
- Não encontro alternativa de empréstimo junto de familiares?
Se depois de responder a estas perguntas conclui que não pode passar sem aquele crédito, sugerimos que tenha em atenção algumas cautelas:
- O crédito rápido costuma ter associadas elevadas taxas de juro;
- O crédito pela internet pode estar associado a situações de burla. Assim, procure informações sobre a consultora financeira e nunca pague comissões de estudo de processo;
- O crédito particular é perigoso e nunca deve ser considerado como alternativa.
Procure diversas alternativas
No seu processo de crédito deverá procurar diversas alternativas e negociar as taxas de juro com os diversos credores. Infelizmente muitas pessoas não fazem esta negociação ou por falta de tempo ou por falta de conhecimentos. Se é uma destas pessoas sugerimos que utilize o nosso simulador de crédito. O Doutor Finanças faz toda esta pesquisa por si e não lhe cobra qualquer custo de dossier ou de análise. Bastará apenas enviar-nos o seu mapa de responsabilidades de crédito e o seu último IRS para ter um diagnóstico em 48 horas.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
Etiquetas
- #ajuda financeira,
- #crédito,
- #crédito rápido,
- #finanças pessoais,
- #orçamento familiar,
- #orçamento mensal
Deixe o seu comentário