Se o seu objetivo é poupar dinheiro ao final do mês, saiba que pode baixar os seus custos mensais se renegociar o spread do seu crédito habitação. Com este artigo fique descubra quais os 3 incentivos para o fazer.
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1. É fácil
Se tiver um spread alto (superior a 0,6 pontos percentuais) e uma condição profissional estável é muito fácil renegociar o spread.
Comece por ir falar diretamente com o seu gestor de conta e diga-lhe que as suas condições não são competitivas e que com a crise que está instalada precisa que o banco lhe reduza o spread. Se ele não ceder, faça o pedido por escrito. Em último caso, ameace que vai trocar de banco: é quase certo que terá algum resultado.
Lembre-se, nos dias de hoje 0,35-0,4 de spread é o normal. Por isso aponte bem para baixo: 0,25.
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2. É (vai ser) de borla
Alguns bancos cobravam um valor (não tão pequeno quanto isso) pela renegociação do crédito (ou mesmo só do spread), o que anulava grande parte das vantagens de renegociar o spread. Felizmente foi aprovado um Decreto-Lei que proíbe os bancos de cobrarem comissões na renegociação dos créditos. Além disso, qualquer renegociação deixa de poder depender de exigências adicionais (como contratação de outros produtos bancários).
3. Pode poupar muito dinheiro
Este é o principal incentivo: poupar dinheiro. Quando reduz o spread, reduz o custo do crédito e reduz a respectiva prestação mensal. Podem ser umas poucas dezenas todos os meses, mas serão algumas centenas todos os anos e vários milhares no total do empréstimo.
A título de exemplo, num crédito de €150 000, a 30 anos, uma redução de 0,3 pontos percentuais pode originar poupanças anuais superiores a €300 e mais de €10 000 no total do empréstimo. Nada mau, hein?
4. (Bónus) Fica menos sensível à subida das taxas
Como a sua taxa global é mais baixa, fica menos sensível a futuras subidas da taxa de juro de referência (Euribor) - digamos que ganha uma almofada. Ou seja, se as taxas subirem o valor absoluto adicional que vai pagar é menor.
Se não está a conseguir renegociar o seu spread, pode pensar também na hipótese de transferência do seu crédito habitação para outro banco.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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Boa noite, tenho um CH na CGD, cujo valor em divida é de 47.800€, o valor do imóvel é de 60.000€ e o spread 1,85.
Sou funcionário publico e a situação financeira encontra-se estável.
Mais informo que este crédito é de segunda habitação, tenho um outro crédito cujo valor em divida é de 27.000€ e o spread de 0,5..
Será que compensa pedir uma revisão do spread à habitação secundária?
Obrigado
Boa noite,
tenho um CH no bbva cujo valor em divida é 140.000€ faltam 33 anos e com um spread de 0,90. Devo pedir uma revisão de spread?
Da maneira que os spreads hoje estão duvido sinceramente que obtenha uma taxa inferior. A melhor taxa que vi neste momento é de 1.15% e isto é para valores de empréstimo que ronda os 60/70% do valor da avaliação e para clientes com bom historial e situação financeira estável.
É sempre preferível reduzir a duração do crédito.
Multiplique o valor da prestação pelos meses em falta, para ambos os cenários e ficará com uma ideia mais clara.
Boa noite,
Preciso de uma opinião sobre qual a melhor forma de poupar…
Tenho um CH a 45anos para 80.000€ com um spread 3,30% contratado há 1ano.
Negociamos com o banco uma redução para 2,10%, o que reflete numa poupança mensal de 50€.
A duvida… Manter o prazo actual e poupamos 50€/mês ou mantemos a prestação e reduz + 10anos de crédito?
Agradeço opinião sff!!
Muito boa noite, o meu marido tem o Credito Habitação no montepio, com um spread de 2,50, o credito foi feito pela avaliação total do imóvel, 87 mil, em divida neste momento estão 83 mil. A condição dele mudou, na altura ele comprou a casa sozinho, sem fiadores, e com uma taxa de esforço elevada, será que conseguíamos alguma melhoria no spread se eu ficar como segundo titular? vai ser necessário uma nova escritura da casa? Agradeço ajuda.
À partida é possível alguma melhoria, mas dependerá da vontade do banco. Agora, ainda que seja seu marido e acautelar-se de forma a que a assunção da sua parte de compromissos também corresponda a direitos adicionais, sobre a casa, por exemplo.