Morar no interior do país tem-se tornado uma opção cada vez mais atrativa nos últimos anos, muito por força da pressão imobiliária e também pela possibilidade de trabalho em regime flexível ou 100% remoto. O custo de vida mais baixo, a tranquilidade e os incentivos estatais são alguns dos benefícios deste cenário. Saiba mais sobre estas vantagens neste artigo.
Apoio Emprego Interior MAIS começa nos 2.612,50 euros
A medida Emprego Interior MAIS - Mobilidade Apoiada para um Interior Sustentável, existe já desde 2020, e tem como objetivo incentivar a mobilidade geográfica no mercado de trabalho, oferecendo apoio financeiro direto através do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Os apoios base começam em 5 vezes o Indexante de Apoios Sociais (IAS), fixado este ano de 2025 nos 522,50 euros. O que representa 2.612,50 euros para quem se mude para o interior com contrato a termo certo ou termo incerto ou contrato de bolsa (incluindo novos contratos e transferência do local de atividade). Já no caso de trabalhadores com contrato de trabalho sem termo, criação ou transferência para o interior do próprio emprego ou empresa (incluindo trabalhadores independentes), o apoio sobre para 3.657,50 euros (7 vezes o IAS).
Há ainda uma majoração de 20% do apoio por cada membro do agregado familiar que acompanhe o destinatário na mudança de residência para território do interior. Prevê-se também um apoio complementar para os custos de transporte de bens para a nova residência, no valor de 783,75 euros.
Benefícios fiscais e incentivos locais para morar no interior
O esforço por captar população para o interior faz-se também através de mecanismos fiscais, como a devolução da taxa de benefício municipal aos munícipes em sede de IRS. Muitas autarquias oferecem também isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e ainda uma dedução de 15% do valor das suas rendas em habitação permanente com um limite de 1.000 euros por ano, com limite de três anos.
Famílias com filhos que estão a estudar no interior também podem majorar em 3% a dedução com gastos com educação e formação, indo assim até 33%, com limite de 1.000 euros.
Preços das casas por m2 no interior a menos de metade da média de Portugal Continental
Quem pretende morar no interior e comprar imóvel próprio, pode contar com valores mais acessíveis do que aquele que são praticados no litoral e nas grandes cidades portuguesas. No terceiro trimestre de 2024, segundo o Instituto Nacional de Estatística, o valor médio de alojamentos familiares era de 1.714 euros por m2 em Portugal Continental. No entanto, a região do Alto Alentejo regista uma média de 549 euros por m2 e a Beira Baixa atingiu, por exemplo, os 565 euros por m2. No outro extremo, a zona de Lisboa atingiu os 4.252 euros, sendo a localização mais cara do país.
Morar no interior do país pode significar maior qualidade de vida e também mais dinheiro na carteira. Se está a ponderar mudar-se e investir numa casa própria, garanta que consegue também o financiamento mais ajustado. No Doutor Finanças ajudamos a encontrar as melhores condições para cada caso, ao negociar com os vários parceiros de crédito e seguros. Fale com um dos nossos especialistas e poupe muito tempo e dinheiro em todo o processo de crédito habitação.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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