Para as organizações que valorizam e priorizam o bem-estar financeiro dos seus colaboradores, todas as ferramentas que abram o caminho neste sentido são importantes. Até porque, no final do dia, as organizações também saem beneficiadas.
Nesta ótica, poderá um Simulador do Impacto do bem-estar dos seus colaboradores fazer a diferença? Sim, sobretudo se falamos de organizações que veem nas Pessoas o seu ativo mais precioso.
No âmbito da atividade da Academia Doutor Finanças, um dos pilares da luta pela literacia financeira em Portugal, foi desenvolvido um Simulador que permite conhecer, mais a fundo, o impacto do stress financeiro nos colaboradores de uma organização.
Os resultados obtidos através desta ferramenta vão permitir perceber quantas pessoas dentro de uma organização estarão a enfrentar problemas financeiros. O tema é muito relevante. Um desequilíbrio financeiro provoca uma série de outros desequilíbrios em cada pessoa, desde a componente pessoal até à profissional.
Se pensarmos que em cada 100 colaboradores, 44 dizem estar preocupados com o pagamento de despesas correntes e que isso provoca distração no trabalho (de acordo com um estudo da PwC), sabemos que a sua produtividade está aquém das suas capacidades. Ou seja, estes problemas têm um impacto transversal nas suas vidas, não se resume à sua vida pessoal ou familiar.
Stress financeiro afeta produtividade e empenho
Sabia que um colaborador com stress financeiro, perde três horas da sua semana a resolver problemas financeiros pessoais? E que 36% dos trabalhadores com stress financeiro, está à procura de uma nova oportunidade de emprego?
Os mais recentes estudos mostram-nos que no tão desejado equilíbrio que devemos alcançar, a saúde financeira assume um papel de extrema importância, razão pela qual devemos estar conscientes do impacto do stress financeiro quer na vida pessoal quer no contexto laboral.
O mais recente Survey da PwC sobre bem-estar financeiro, revelou que aproximadamente 59% dos adultos já sentiram algum tipo de stress financeiro. O estudo reforça ainda que, este foco de stress, além de prejudicar o bem-estar emocional e físico dos colaboradores, afeta a sua produtividade e empenho.
Assim, os trabalhadores com ansiedade financeira têm quase cinco vezes mais probabilidades de afirmar que as questões de finanças pessoais lhes “roubam” o foco no trabalho.
Importa ressalvar que o stress financeiro se estende no tempo e às diferentes fases da nossa vida. Ou seja, as incertezas prendem-se com o presente, mas também com o futuro. Neste sentido, os estudos da União Europeia acrescentam que também cerca de 60% dos trabalhadores não se sente confiante quanto a ter dinheiro suficiente para viver, confortavelmente, durante a reforma.
É por estas razões, mas não só, que é fundamental sabermos qual a situação dos nossos colaboradores. Esta consciência permitirá que possamos agir e dar ferramentas a mais pessoas para recuperarem o equilíbrio. Garantir um bem-estar pleno, vai tornar as pessoas mais tranquilas e estáveis e também mais motivadas.
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A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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