Finanças pessoais

Como usar o subsídio de férias com inteligência

Milhares de portugueses usam (e bem) o subsídio de férias para gastar nas férias. O nome até aponta para isso, como se estivesse destinado a isso. Mas haverá formas mais inteligentes de usar esse dinheiro?

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Como usar o subsídio de férias com inteligência

Milhares de portugueses usam (e bem) o subsídio de férias para gastar nas férias. O nome até aponta para isso, como se estivesse destinado a isso. Mas haverá formas mais inteligentes de usar esse dinheiro?

Subsídio de férias - Usar ou gastar?

Repare que usei o verso usar e não “gastar”. Por alguma razão que desconhecemos, culturalmente associamos o subsídio de férias a gastos e não a poupança ou investimento. Achamos que é uma espécie de “prenda” dos nossos patrões ou do Estado, que não faz parte do nosso salário, mas sim como um “bónus”. É como se fosse dinheiro “fácil”. Acredite que não é. 

Nunca se esqueça de que os subsídios de férias e de Natal são uma parte natural do seu salário. Trabalhou muito para o ganhar: é como se o fosse juntando ao longo do ano para depois o receber nessa altura do ano. Aliás, há pessoas que pedem para receber esses subsídios em duodécimos para viver melhor todos os meses em vez de com sacrifício durante 10 meses e com 2 meses com mais liberdade de consumo. 

Leia ainda: 10 erros que não deve cometer nas férias

Use o subsídio de férias para algo realmente útil

Use o dinheiro do subsídio de férias para algo realmente útil como liquidar uma ou parte das suas dívidas/créditos; constituir/reforçar o seu fundo de emergência (6 a 12 meses das suas despesas); iniciar/reforçar o PPR que lhe vai permitir ter uma reforma melhor e aproveitar ao máximo as deduções fiscais no ano seguinte; investir em fundos/ETF e ganhar dinheiro com o seu dinheiro; fazer obras de eficiência energética em sua casa; tirar um curso que possa gerar novos rendimentos; reservar dinheiro para a revisão do carro, para os seguros ou pneus novos, etc.

Não desperdice esse rendimento extra em algo que daqui a 2 meses não se lembra o que foi.

Leia ainda: Nas férias, dê descanso ao seu dinheiro

Pense no eu do futuro

Obviamente, se quiser gastar - por opção - todo esse dinheiro em “gozar a vida” faz igualmente muito bem. A única pessoa que tem o direito de o “julgar” é o seu eu do futuro. Lembre-se sempre que os frutos que colher daqui a uns anos serão os que plantou ontem e hoje. Se nunca plantar nada, não terá frutos para colher. Quanto mais semear hoje, mais crescerão os frutos ao longo do tempo. 

Não estou de forma nenhuma a dizer-lhe para não ter férias. O que quero alertar é que todo o seu dinheiro - ao longo de todo o ano - deve servir objetivos muito específicos. E estas oportunidades são o “turbo” que o podem ajudar a atingir esses objetivos mais rápido. Se não os aproveitar, vai ser mais difícil. A escolha é sua.

Leia ainda: 6 dicas para aproveitar as férias sem prejudicar as finanças

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