Não ter seguros - de vida, multirriscos, de saúde, entre outros - pode sair caro no futuro, no entanto, não rever os mesmos também.
Neste caso vamos falar-lhe do seguro de vida. Este que se trata de uma garantia de subsistência para dependentes do segurado (filhos, pais, irmãos, por exemplo) em caso de morte, doença terminal ou invalidez.
Contratar um seguro de vida numa seguradora não é sinónimo de não puder mudar para outra, até mesmo no caso de os seguros associados ao crédito habitação.
Como pagar menos pelo seu seguro de vida
Primeiro: as coberturas podem estar a encarecer o seu seguro. Por isso é importante que analise a sua apólice (o documento escrito que comprova a celebração do contrato de seguro e onde devem constar todas as condições gerais e particulares). É aqui que pode, e deve, ver o que tem contratado. Pode ter algumas coberturas que não sabia que tinha, outras duplicadas (face a outros seguros que tenha) ou até mesmo coberturas que já não lhe fazem sentido e que, tudo somado, faz com que pague mais no final do mês.
O próximo passo para conseguir poupança nos seguros é pedir simulações: mas atenção, esteja atento às coberturas e exclusões, assim como às franquias (o que tem de pagar em caso de sinistro, ou, nos seguros de saúde, a parte que o segurado tem de pagar quando recorre a serviços fora da rede) e períodos de carência.
Verifique ainda se existem campanhas promocionais com oferta de mensalidades ou se o mediador/segurador oferece algum desconto para quem contrate mais do que um seguro, seja qual for o ramo.
O casal que passou a poupar mais de 1.400€ por ano com a revisão dos seus seguros
O casal Ramos (nome fictício), ambos com 57 anos, procuraram o Doutor Finanças, não só porque pretendiam reduzir o custo mensal dos seus seguros de saúde, como também porque procuravam coberturas mais adequadas à sua situação. Como ambos tinham problemas de saúde (colesterol, problemas de coração, entre outros) tiveram um agravamento do seguro e pagavam os dois um total de 262,86€ por mês.
Com a ajuda do Doutor Finanças conseguiram mudar para uma seguradora com coberturas mais adequadas e um preço inferior. Passaram então a pagar 137,91€ por mês, o que resultou numa poupança anual de 1.499,4€.
E é possível poupar nos seguros associados ao crédito habitação?
Sim. Sabia que não tem de fazer os seus seguros de Vida e Multirriscos no banco que financiou o seu crédito habitação? E que mesmo que os tenha contratado junto ao banco onde tem o crédito pode mudar?
É verdade! No momento em que faz um crédito habitação é obrigatório ter um seguro de vida e outro multirriscos, mas estes podem ser contratados junto de outra entidade que ofereça melhores condições e mais baratas (e que cumpra com as exigências do banco que está a financiar o processo).
Comece por analisar o que paga, comparar o custo de um aumento do spread e a poupança com o prémio de seguro. Isto porque os bancos oferecem uma bonificação do spread a quem subscrever os seguros através da sua rede, mas nem sempre compensa. É preciso fazer as contas e perceber qual o aumento da prestação caso o spread aumente por via da transferência dos seguros e qual a poupança obtida com os seguros. Só assim será possível perceber o que compensa mais.
Contudo, aconselhamos primeiramente que verifique, no seu contrato, se de facto existe a perda de bonificação caso mude de companhia de seguros.
Verifique ainda o valor do prémio, que vai aumentando ao longo dos anos, à medida que a idade avança. Ou seja, mesmo que o seguro seja mais barato no primeiro ano, faça as contas a mais longo prazo, essa redução no primeiro ano pode não compensar. E não se esqueça de reler o que assinou, inclusivamente as letras pequenas, para não sofrer penalizações.
Faça algumas simulações em outras companhias de seguros, por forma a perceber qual a que lhe oferece melhores condições (pode conseguir poupanças entre os 35% e os 60%).
Não sabe por onde começar?
Se pretender, pode contar com a ajudar do Doutor Finanças para analisar e apresentar-lhe as melhores condições para o seu caso. E isto sem pagar qualquer custo por este serviço.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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2 comentários em “Há quanto tempo não revê as condições do seu seguro de vida?”