Finanças pessoais

Inflação: O que pode fazer para a contrariar

A subida generalizada dos preços coloca desafios adicionais à gestão do orçamento. No entanto, há estratégias que o podem ajudar.

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Inflação: O que pode fazer para a contrariar

A subida generalizada dos preços coloca desafios adicionais à gestão do orçamento. No entanto, há estratégias que o podem ajudar.

Ultimamente, muito se tem falado sobre a inflação. De uma forma simples, trata-se da subida dos preços ao longo do tempo. Estamos habituados a que este aumento seja pequeno e espaçado no tempo. No entanto, o que se tem verificado nos últimos tempos é um aumento grande e acelerado dos preços dos produtos. Esta situação pode ser preocupante, especialmente se não estiver financeiramente preparado para ela. Neste artigo, vamos abordar algumas estratégias para fazer face à subida acentuada da inflação.

Não deixe que a inflação abale os seus investimentos

Se tem investimentos, não deixe que a inflação os abale. É normal que situações como aumentos das taxas de juro, quedas do mercado ou inflação crescente lhe suscitem dúvidas no que diz respeito aos seus investimentos. No entanto, não tome decisões precipitadas por medo ou receio. Se a sua estratégia de investimento foi bem pensada, certamente que teve em conta algumas oscilações, pois ao investir tem sempre de contar com a volatilidade. Além disso, se é um investidor a longo prazo, deve sempre pensar que aquele dinheiro investido é para um futuro distante. Os dados históricos mostram que o mercado recupera sempre, mais cedo ou mais tarde, por isso, não receie algumas oscilações.

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Procure estratégias para reduzir despesas

Uma forma de fazer face à inflação e contrariar os seus efeitos passa pela redução das suas despesas. Se conseguir reduzir alguns dos seus gastos mensais irá conseguir equilibrar as suas finanças ou, até mesmo, melhorá-las significativamente. Uma vez que os preços estão inflacionados, por vezes, o que consegue poupar num lado, acaba por gastar noutro. No entanto, se a redução de despesas for significativa, pode mesmo conseguir poupar mais dinheiro no final do mês.

Para reduzir as suas despesas, deve começar por enumerá-las. De seguida, veja aquelas que são fixas e inalteráveis, como a renda da casa, e elimine-as da sua lista. Para cada uma das despesas restantes, enumere estratégias para a sua redução. Por exemplo, no que diz respeito a despesas de água e luz, pode controlar mais o fluxo das torneiras, não deixar luzes ligadas e evitar ter utensílios em stand by. No que diz respeito a seguros de carro ou casa, pode tentar renegociar os valores junto da seguradora. As estratégias são várias, mas o objetivo é o mesmo: reduzir as suas despesas para fazer face à inflação da melhor forma.

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Procure aumentar os seus rendimentos

Outra forma de contrariar a inflação crescente passa por aumentar os seus rendimentos. Quando pensamos em aumentar rendimentos, a primeira ideia que surge é encontrar um segundo emprego. Efetivamente, esta é uma das formas de o fazer, mas não a única. O aumento de rendimentos é tudo aquilo que lhe traga mais dinheiro ao fim do mês, seja mais trabalho, venda de artigos, ou, inclusive, um rendimento passivo.

Na primeira situação, pode optar por arranjar um segundo trabalho. Assumindo que tem um emprego a tempo inteiro, o seu segundo seria em tempo parcial. No entanto, seria outra fonte de rendimento que iria ter no final do mês. Uma vez que a inflação leva ao aumento geral dos preços, estaria numa situação mais favorável para fazer frente a estes aumentos.

Uma outra forma de obtenção de rendimento passa pela venda de artigos que já não usa. Com o tempo, vamos acumulando em casa itens que já não necessitamos, seja roupas, calçado, peças de mobiliário, entre outras. Muitas vezes, por não sabermos o que fazer com estes artigos, deixamo-los encostados a um canto, ou até os deitamos fora. Alguma vez pensou que estes artigos lhe poderiam render algum dinheiro? O que para si não tem utilidade, pode ter para outras pessoas e, se os artigos estiverem em boas condições, pode sempre dar-lhes uma segunda vida. Atualmente, existem imensas formas de vender o que já não usa, seja online ou em lojas de artigos em segunda mão. Pode fazê-lo da forma que se sentir mais confortável.

Rendimento passivo

Por fim, tem sempre a opção de obter um rendimento passivo. É importante alertar que, normalmente, esta forma de rendimento requer algum investimento inicial, uma vez que se trata de obter rendimento sem ter de trabalhar em troca. Por exemplo, se tiver um imóvel que não esteja a utilizar e o colocar no mercado de arrendamento, a renda que irá obter é um rendimento passivo. Da mesma forma, rendimento obtido através de sites, blogues ou redes sociais é também considerado passivo. Hoje em dia existem diversas formas de obter este tipo de rendimento. No entanto, exigem algum tempo e dedicação numa fase inicial.

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Reforce as suas poupanças e o seu fundo de emergência

Num período de inflação elevada, é importante tentar reforçar as suas poupanças. Se todos os meses está a conseguir poupar 100 euros, tente elevar esse montante para 200 euros, por exemplo. Com o aumento dos preços, é necessário ter mais dinheiro de lado para fazer face às despesas. Assim, maximizar as suas poupanças é, sem dúvida, um passo importantíssimo.

Da mesma forma, deve também reforçar o seu fundo de emergência. Como o próprio nome indica, é uma quantia que deve ter de parte para fazer face a emergências ou eventualidades. Por exemplo, se surgir uma situação de doença ou internamento prolongado, um acidente de automóvel, uma situação de desemprego inesperada. Todas estas situações envolvem o gasto de grandes quantias de dinheiro e, se não o tiver de parte, não irá conseguir fazer face a essas despesas. Assim, reforçar o seu fundo de emergência é crucial, pois com o aumento dos preços, todas estas despesas que poderão surgir irão subir também.

Leia ainda: Porque devo ter em conta a inflação no meu fundo de emergência?

Reavalie os seus seguros em situações de inflação

Por fim, mas não menos importante, é aconselhável reavaliar os seus seguros, principalmente, os seguros de vida, casa e automóvel. Isto porque, com o aumento de preços, as coberturas que tem podem não ser suficientes.

É importante ter os valores atualizados para a eventualidade de algo acontecer. Fale com a sua seguradora e analise as suas opções, de modo a usufruir de melhores coberturas aos melhores preços.

Leia ainda: É possível poupar mesmo com a subida de preços?

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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