A partir de que idade se deve começar a falar do valor do dinheiro às crianças? Que dicas podemos dar aos pais para promover a literacia financeira junto das suas crianças? As escolas têm as ferramentas necessárias para atuar nesta área? Estas foram algumas das questões que deram o mote para o último Ideias em Cheque, dedicado à literacia financeira infantil.
Carina Meireles, consultora financeira e autora da rubrica Finanças de A a Z, salienta a importância de os pais tornarem os filhos como parte integrante de alguns processos. A especialista dá o exemplo de "as crianças fazerem parte da elaboração da lista de compras". Na sua opinião, esta é uma forma de começarem a perceber "a diferença entre bens essenciais e não essenciais".
A literacia financeira infantil é um assunto que "deve ser falado em família", aponta Carina Meireles, opinião que é defendida pelos restantes convidados.
"Eu reforçaria o tema da responsabilidade. A responsabilidade de poupar e passar a mensagem às crianças", afirma Flávia Nobre, responsável pelo projeto Orienta-te, da Fundação AGEAS. Além disso, Flávia Nobre destaca ainda a importância de haver "uma ligação entre aquilo que os pais ensinam em casa e aquilo que são os mecanismos mais formais que são dados na escola".
"Não deve haver vergonha de falar de um tema que faz parte das nossas vidas", afirma Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças, que também defende que é preciso "unificar": "ninguém vai conseguir fazer isto sozinho". O responsável remata, dizendo que é necessário continuar a falar no assunto. "É preciso mais projetos como estes [de literacia financeira]".
Veja ou reveja o episódio na íntegra: Ideias em Cheque: Os miúdos e o dinheiro – A importância da literacia financeira desde a infância
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