Já lhe aconteceu pensar ter mais dinheiro na sua carteira que o que realmente tinha? E tem a impressão que o dinheiro desaparece? Há alguns gastos comuns que pode estar a fazer em exagero e até mesmo sem se dar conta. Embora lhe pareçam que são pequenos gastos, com o passar do tempo, podem pôr em causa a sua saúde financeira. Esses gastos comuns podem também revelar-se sérios obstáculos aos seus objetivos de mais longo prazo, como comprar um carro ou poupar para manter uma almofada financeira confortável.
Conheça alguns gastos comuns que em exagero arruínam a sua carteira.
Tomar o pequeno-almoço na pastelaria
Por mais pequeno e barato que lhe pareça tomar todos os dias o pequeno-almoço na pastelaria da esquina, se o fizer todos os dias, esse pequeno hábito pode pesar na sua carteira. E basta fazer as contas. Se a primeira refeição do dia lhe custar 3 euros, 5 dias por semana, ao fim de um mês terá gasto 60 euros. Se multiplicar por 12, ao fim de um ano terá gasto mais de 600 euros. Faça as contas e talvez possa reduzir as vezes que toma o pequeno-almoço fora e poupar dezenas de euros todos os anos.
Compras por impulso
Este tipo de compras, mais baseada na emoção do que na razão, é outro gasto comum que pode fazer mal à sua carteira se não for controlado. Sabe aquela camisola que até está em promoção, que compra e depois dá-se conta de que não precisava? Camisolas, colares, sapatos ou malas são algumas tentações que podem surgir quando está dentro de uma loja ou apenas passou para ver a montra. Como pode resistir? Ter um orçamento com um teto máximo estipulado para estes extras pode ser uma estratégia. E pode sempre optar por comprar em segunda mão. Assim garante que anda sempre na moda sem ter de gastar muito dinheiro.
Serviços que paga e não utiliza
Certamente deve ter serviços que paga, mas não utiliza. Subscreveu um serviço de streaming por 8 euros por mês, mas não tem tempo para ver televisão? Ao fim de um ano podia ter poupado mais 96 euros. Aderiu a uma campanha no ginásio que lhe dá acesso a consultas de nutrição e aderiu a campanhas para poder ir todos os dias ao ginásio, quando apenas vai num determinado período e paga mais por isso? Olhar friamente para estes gastos e fazer contas pode ser o melhor amigo da sua carteira.
Maquilhagem e perfumes
Aqui pode estar outro pequeno sorvedor de dinheiro sem que se dê conta. Tanto a maquilhagem como os perfumes de marca podem ser caros. Tem alternativas? Sim. Mesmo que não queira optar pelas marcas brancas e queira um perfume de marca pode recorrer às amostras ou a doses mais pequenas do seu perfume preferido como as canetas perfume e, consequentemente, mais em conta. Outra alternativa passa por, no caso da maquilhagem, escolher produtos multifuncionais para usar todos os dias e assim utilizar apenas um produto, e não vários.
Refeições fora de casa
Ir muitas vezes ao restaurante também não faz nada bem à sua carteira. Se não sabe ou não gosta de cozinhar o melhor é mesmo procurar alternativas como encomendar comida ou passar no restaurante e levar o jantar para comer em casa. Leva só o prato principal. Irá poupar e muito em bebidas, entradas ou sobremesas. Pode também organizar a sua semana e escolher dias específicos para ir comer fora ou comparar preços para não gastar tanto. Vai fazer a diferença no orçamento familiar.
Tabaco e álcool
O tabaco e o álcool podem ser outras despesas, pequeninas, mas que no fim do mês fazem a diferença na sua carteira. Nada de cortes repentinos, mas procure repensar se vale mesmo a pena o dinheiro que gasta nestes produtos e diminua esses gastos de forma gradual.
Como fazer escolhas acertadas?
Não existe uma fórmula mágica. Mas as escolhas do seu consumo devem privilegiar o que lhe dá mais prazer e estarem de acordo com a sua capacidade financeira. Ter um orçamento vai ajudá-lo a saber o que pode gastar e a saber onde gasta o seu dinheiro. Além disso, pode e deve ter sempre uma reserva financeira destinada a uma ou outra extravagância. Boas compras e boas poupanças.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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