A solidariedade é um pilar fundamental na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Logo, é fundamental que as gerações mais novas tomem, desde cedo, consciência da importância deste valor. Neste artigo, damos-lhe cinco dicas para ensinar o seu filho a ser solidário, de forma ponderada e sempre a poupar.
O exemplo dos pais
A primeira dica que lhe damos e porventura a mais importante de todas é o exemplo. Os mais novos tendem a absorver os comportamentos dos adultos, nomeadamente dos pais. Desta forma, não vale a pena passar ensinamentos ao seu filho sobre solidariedade se na realidade não os segue.
Se tiver possibilidade, faça doações, quer em dinheiro para ajudar determinadas causas, quer em géneros, por exemplo a doação de alimentos nas campanhas do Banco Alimentar Conta a Fome. Explique ao seu filho o motivo e a importância de o estar a fazer.
Caso tenha disponibilidade, faça voluntariado. Pode ser num hospital, numa associação ou participando noutras iniciativas, como a limpeza de praias por exemplo. Explique ao seu filho porque o faz. Se tiver essa possibilidade, leve-o consigo.
Dê sangue. Explique ao seu filho que com este pequeno gesto, pode ajudar a salvar vidas. Quando chegar a adulto, decerto que vai querer seguir o seu exemplo.
Adote um animal que tenha sido vítima de algum tipo de violência. Encarregue o seu filho de o ajudar a cuidar dele.
Leia ainda: Quer fazer voluntariado? Conheça as vantagens pessoais e profissionais
Doar brinquedos que já não utiliza
Peça ao seu filho que faça uma triagem aos seus brinquedos. Incentive-o a doar aqueles que já não utiliza. Explique ao seu filho que esses mesmos brinquedos podem fazer a diferença na vida de outras crianças.
Podem optar por fazer a doação dos brinquedos diretamente a crianças carenciadas que conheçam ou em alternativa entrega-los a instituições como por exemplo a Cruz Vermelha Portuguesa, a Santa Casa da Misericórdia ou a Aldeia de Crianças SOS.
Recordamos que os brinquedos doados devem estar em perfeitas condições de utilização.
Leia ainda: Doações Solidárias: conheça os benefícios fiscais a que tem direito
Fazer uma poupança para ajudar os outros
Se ainda não o fez, deve começar já a sensibilizar o seu filho para a importância da poupança. Compre-lhe dois mealheiros, um para a poupança dita "normal" (para chegar aos seus objetivos) e um outro destinado a juntar dinheiro para doar.
Desafie o seu filho a poupar dinheiro para por exemplo no Natal comprar algo para dar a pessoas desfavorecidas, seja alimentação, produtos de higiene ou brinquedos. Deixe o seu filho decidir o que comprar e a quem, ou a que instituição doar.
Ser solidário com os colegas mais desfavorecidos
Se o seu filho tiver algum colega, cuja família esteja a passar por dificuldades económicas, ou que simplesmente não tenha acesso às mesma oportunidades que ele, incentive-o a ser solidário com o colega.
Imagine, por exemplo que um colega do seu filho não tem possibilidade de comprar um brinquedo ou um equipamento eletrónico que o seu filho tem. Sugira-lhe que convide o amigo para ir lá a casa brincar.
Se, porventura o seu filho se aperceber que algum dos seus colegas não leva comida para lanchar na escola, por exemplo. Coloque mais alimentos na sua lancheira, para que ele possa dividir com o seu colega.
Leia ainda: Ajudar causas solidárias: 5 formas diferentes de contribuir
Pequenos gestos
Muitas vezes, pequenos gestos fazem toda a diferença na vida de outras pessoas. Passe esse ensinamento ao seu filho e incentive-o a praticar pequenas ações, como por exemplo:
- Se tiverem vizinhos idosos que vivam sozinhos e que possivelmente se sintam sós, peça ao seu filho que os visite com alguma frequência para fazer-lhes um pouco de companhia;
- Incentive o seu filho a fazer ele próprio presentes para entregar, por exemplo, na época natalícia a idosos que possam estar longe das suas famílias;
- Se tiverem familiares, amigos ou vizinhos pouco familiarizados com as novas tecnologias, sugira ao seu filho que os ajude sempre que precisarem.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
Deixe o seu comentário