O último episódio do podcast No final de contas contou com Rita Piçarra, antiga diretora financeira da Microsoft, que se reformou aos 44 anos. Em conversa com Sara Antunes, diretora de Comunicação e Conteúdos do Doutor Finanças, falou sobre como é possível chegar à reforma tão cedo.
Contrariando a ideia comum associada à reforma - a de parar de trabalhar e receber um rendimento da Segurança Social -, Rita Piçarra deixa claro que apenas se retirou do mundo corporativo. "Não é que não continue a fazer outras coisas que me apaixonam. Mas acima de tudo consigo não depender de um salário de uma empresa para o meu dia-a-dia", explica a convidada.
"O que eu fiz foi comprar tempo. Comprar tempo para mim. Comprar tempo para a minha família. Comprar tempo para fazer aquilo que eu quero", salienta.
Para lá chegar, o caminho nem sempre foi fácil e houve desafios a ultrapassar. Mas o "chip" mudou quando Rita Piçarra perdeu os pais precocemente. "Se a idade da reforma é aos 66 anos e 4 meses, e se o meu pai faleceu com 54 e a minha mãe com 59, o meu historial não é o mais positivo. Porque é que eu hei de estar a trabalhar até aos 66? A partir desse momento fiz o meu plano de carreira para me retirar aos 50 anos", conta.
A receita para o sucesso depende de vários fatores e varia de pessoa para pessoa, mas a convidada aponta para quatro pilares: ambição, equilíbrio pessoal-profissional, planeamento financeiro e como lidar com a perda de status.
Ouça também o podcast nas plataformas habituais e veja o vídeo desta conversa para conhecer a história de Rita Piçarra.
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