As vantagens e as desvantagens do euro ainda são discutidas, mais de uma década depois da entrada do euro em circulação.
Vantagens
Para Portugal, o Euro acarreta vantagens como:
- Reforço da credibilidade da economia portuguesa, com a integração de Portugal num espaço económico com uma moeda única.
- Fortalecimento da competitividade e internacionalização da economia portuguesa.
- Eliminação de risco cambial e de custos de conversão nas transações com o exterior.
- Diminuição dos riscos em negócios com países não pertencentes à EU.
- Alavancagem do acesso ao mercado.
- Favorecimento do investimento, com maior facilidade no recurso ao crédito devido à diminuição das taxas de juro.
- Estímulo à modernização e ajustamento estrutural da economia.
- Facilidade de comparação de preços entre países, maior panóplia de escolhas e preços mais estáveis para os consumidores.
- Maior transparência dos mercados.
- Aumento do turismo com o fim da necessidade de trocar dinheiro para os cidadãos viajarem nos países do euro.
Muitas destas vantagens do Euro estão inter-relacionadas e podem levar indiretamente a outras vantagens não mencionadas.
Desvantagens
Por outro lado, como desvantagens do Euro pode apontar-se:
- Perda de autonomia do Governo na condução das políticas monetária e cambial, como motor macroeconómico interno (controlo pertence ao Banco Central Europeu - BCE).
- As economias mais debilitadas como a portuguesa são afetadas pelas decisões do BCE, que pode privilegiar a estabilidade dos preços em detrimento do emprego e do crescimento económico.
- Aumento da concorrência entre as empresas e os sectores, com o alargamento do espaço europeu e a maior integração dos mercados.
- Possibilidade das empresas transferirem a produção para fora da zona euro para diminuírem os custos e continuarem competitivas no mercado mundial.
Euro e escudo
O euro é utilizado por 332 milhões de pessoas em 17 Estados-Membros, e em 2013 foi introduzida uma nova face da moeda europeia: a Europa.
Com a entrada do euro a 1 de Janeiro de 2002 – a maior transição fiduciária de sempre da história – as anteriores notas de escudo começaram a desaparecer da memória dos portugueses.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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