Setembro chegou e com ele o regresso ao trabalho e também às aulas. Para muitas famílias portuguesas, esta pode ser uma altura de maior stress no orçamento familiar. As despesas com os livros e o material escolar podem parecer maiores do que as esperáveis, com várias notícias a apontar gastos totais acima dos 300€. Assim, há muitas famílias que aproveitam o ano escolar para realizar créditos pessoais de forma a cobrir estas despesas e outras que possam vir.
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O crédito pessoal pode ser utilizado para projetos pessoais ou com o intuito de aumentar a liquidez.
É comum as famílias recorrerem a cartões de crédito para fazerem compras mensais ou para pagarem uma compra maior. O crédito parece ser uma forma rápida e eficaz de ter mais dinheiro e ir pagando em «suaves» prestações. É visto como uma maneira prática de gastar dinheiro, obter o produto ou serviço no momento mas só pagá-lo depois, facilitando a vida aos consumidores.
Contudo, ter um crédito corresponde a uma despesa no seu orçamento familiar.
Todos os meses quando prepara o seu orçamento familiar, deve apontar as receitas e as despesas. As suas prestações mensais de crédito correspondem a uma fatia das despesas. E estes créditos terão de ser pagos todos os meses, com diferentes taxas de juros e diferentes durações.
O crédito habitação é uma prestação que tem uma taxa de juro mais baixa, pois o seu prazo de pagamento é superior a 30 anos. Já os créditos ao consumo têm uma duração mais baixa e por isso a taxa de juro é mais alta, havendo um maior valor de prestação mensal.
Quando há maiores despesas previstas, como as férias ou o regresso às aulas, as famílias recorrem muitas vezes a cartões de crédito para facilitar o consumo.
Ao visitar superfícies comerciais, as famílias fazem compras indiscriminadamente com o cartão de crédito sem estarem atentas às modalidades de pagamento associadas às mesmas ou sem controlar os pagamentos mensais. Se ultrapassar os prazos de pagamento, poderá pagar altas taxas de juro que poderão ser acumuláveis com diferentes créditos feitos de diferentes cartões de crédito.
Quando as despesas já são muitas, a taxa de esforço aumenta e existe uma maior probabilidade de não conseguir cumprir os seus compromissos financeiros.
Com esta situação, as famílias acabam por contrair mais créditos para pagar os que já têm, criando uma bola de neve que só ajuda a cavar um maior buraco financeiro.
Se tem muitas dívidas, não tem liquidez financeira para pagar os seus créditos, como poderá cumprir os seus compromissos financeiros e ainda poupar para ir amortizando as suas dívidas?
Para poder diminuir a fatia que os créditos ocupam na sua gestão orçamental, a Dica do Doutor sugere consolidar os vários créditos que tem para obter uma maior poupança.
A consolidação de créditos ajuda-o a juntar todos os créditos que tem num só, conseguindo baixar os encargos mensais que tem com os mesmos. Ao fazermos esta consolidação, pagará apenas uma prestação mensal que é inferir à soma das prestações que paga atualmente. Ao reduzir esta prestação, poderá utilizar a folga financeira para ir amortizando os créditos e ao mesmo tempo criar uma poupança para evitar uma situação de endividamento crítica.
No Doutor Finanças, temos especialistas em crédito consolidado que avaliam caso a caso e negoceiam uma prestação final que poderá ajudá-lo a poupar nas prestações mensais e a ter uma maior folga orçamental.
Para qualquer despesa que tenha, antes de recorrer ao crédito, deverá utilizar a poupança que tem amealhado ao longo dos meses. Assim, não compromete o seu futuro financeiro, paga os gastos por inteiro sem comprometer-se com juros e poderá ter um orçamento familiar equilibrado.
Analise o seu orçamento familiar, junte todos os seus créditos num só, diminua os seus compromissos financeiros e poupe para poder ter uma vida financeira mais saudável!
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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22 comentários em “Crédito – como regularizar as dívidas do cartão de crédito?”