Os erros financeiros sucedem porque a educação financeira não é ainda vista como um ponto importante a nível da educação da sociedade.
Ainda assim, os hábitos de poupança e gestão eficaz das finanças pessoais melhoraram muito desde há uns anos a esta parte. Ainda assim, seria desejável uma maior atenção para o orçamento familiar, a renegociação de despesas ou a poupança mensal para um fundo de emergência.
Esses erros podem acontecer sem que os consumidores se apercebam dos mesmos, quando não sabem quanto gastam mensalmente ou quando fazem compras por impulso.
Leia: Como controlar compras por impulso
No entanto saiba que para tudo há solução, mesmo para os erros financeiros que se cometem repetidamente.
Que tipo de erros financeiros são mais frequente?
Geralmente, os erros financeiros feitos por muitas famílias derivam de comportamentos assentes com o carácter emocional e da fraca literacia financeira. Daí que implique um maior esforço na alteração de comportamento e que estes promovam uma vida financeira mais saudável.
Estes erros financeiros podem ser corrigidos com melhores atitudes. Existem diversas situações no quotidiano que se forem tomadas as atitudes adequadas impedem o endividamento e o desequilíbrio orçamental.
Por exemplo: em qualquer compra, a pronto pagamento ou com cartão de crédito, porque não comparar diferentes prestadores de serviços, diferentes lojas ou diferentes entidades financeiras?
Em muitas situações, o facto de não se analisar e comparar as diferentes taxas de juro aplicadas a esta modalidade de crédito pode sair caro.
O ato de comprar por impulso é outro dos erros frequentemente cometidos.
As compras por impulso têm um impacto bastante negativo no seu orçamento. Existem também despesas, como almoçar ou jantar fora algumas vezes por semana, que podem parecer pequenas, mas que acumuladas por um período de tempo maior, podem ser uma despesa desnecessária. Mas se for regulada, pode trazer uma poupança extra.
Conheça neste artigo de que forma pode melhorar a gestão das finanças pessoais, para evitar erros que podem desequilibrar e muito o orçamento familiar. Siga algumas das nossas sugestões:
1. Comece por fazer um planeamento financeiro
Não ter um plano financeiro é a mesma coisa que ir de viagem e não ter uma rota definida.
A falta de planeamento financeiro transmite sempre uma sensação de desconhecimento sobre o dinheiro disponível e o valor gasto em despesas. Isto causa alguma ansiedade e stress financeiro. Recomendamos que tome nota de todas as despesas e ganhos durante o mês e com base nesse registo mensal possa definir o caminho a seguir.
O orçamento familiar deve ser feito todos os meses. É na prática uma fotografia do destino que dá ao dinheiro, tornando-o mais consciente das escolhas e decisões a tomar, permitindo que continue nesse caminho ou então que o modifique a fim de poder optar por algo outro onde a poupança será maior.
2. Faça poupança automática
Se a poupança se torna complicada de fazer e gasta mais do que recebe, talvez seja melhor começar a pensar em ter uma poupança automática.
É feita com base no orçamento mensal disponível, podendo definir quanto pretende poupar por mês. Assim, sempre que receber o ordenado, o montante estabelecido para essa conta poupança é automaticamente transferido. É uma forma de garantir que poupa todos os meses e cria um pé de meia para despesas futuras.
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3. Defina o seu perfil de consumidor para gerir os seus consumos
Se tiver um perfil consumista, tente moderar-se. Faça um exercício simples: questione-se se de facto precisa de comprar aquele artigo ou produto, se pretende fazer uso dele muitas vezes, se há espaço na habitação para acomodar o artigo.
Caso compre a crédito, deve pensar quanto lhe pode custar isso mensalmente. Pode também ver se tem a possibilidade de fazer uma reserva e assim poder pensar calmamente sobre essa decisão antes de avançar para a compra.
Para se organizar, aponte algumas compras realmente necessárias e pondere se deve usar o cartão de crédito ou o de débito, antecipando assim as melhores alturas do ano para fazer as mesmas.
Utilize o Desmotivador de Compras para que pense duas vezes antes de comprar qualquer artigo.
4. Pense na rentabilidade da sua poupança
A população portuguesa é conservadora no que toca a investimentos, por haver muita desconfiança com o risco e a sua falta de segurança.
Com as taxas de juro baixas, os depósitos a prazo perderam parte da sua atratividade, pois dão menor rentabilidade às suas finanças.
Porém, se tiver um plano de poupança reforma, pense e analise os benefícios fiscais associados, assim como a possibilidade de arrendar uma casa a terceiros como forma de complementar os rendimentos (seguindo a legislação em causa) ou até ter uma atividade extra a par da sua atividade principal. O importante mesmo, é saber como pode rentabilizar o dinheiro de forma a que o rendimento mensal disponível aumente.
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Para que possa ter uma vida financeira mais saudável, deve primeiro elaborar um planeamento financeiro. Poupe todos os meses, defina as melhores alturas do ano para fazer compras mais dispendiosas, e rentabilize a sua poupança. Com estes fatores e consistência, poderá ter uma maior segurança financeira durante a sua vida.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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