O Mapa de controlo de créditos é uma ferramenta automática que lhe permite acompanhar e controlar o seu crédito (por exemplo crédito habitação) de forma simples.
Depois de introduzir os dados do seu crédito, são-lhe apresentadas as diversas prestações mensais (e a sua decomposição), tendo em conta as variações anteriores e futuras da Euribor. Ou seja, pode facilmente verificar os cálculos do seu banco, qual o valor da próxima prestação ou o capital em dívida, além de outras funcionalidades.
De destacar ainda que esta ferramenta suporta alterações de spread, períodos de carência, amortizações antecipadas, Euribor a 3 e 6 meses, alteração do prazo e encargos.
Esta ferramenta é sem dúvida extremamente útil para quem tem um crédito habitação.
Outra hipótese de que me lembrei agora, e que não implica alterar nada, seria colocar o remanescente como amortização extraordinária nesse mesmo mês.
Assim, se a folha de cálculo original te der uma prestação de 543€, por exemplo, colocas 457€ como amortização antecipada (em N9)
João, tens que:
– desproteger o documento (Ferramentas -> Protecção -> …)
– como dizes, colocar 1000 no valor da primeira prestação (em G9)
– alterar a fórmula do capital nesse mês (em I9) para =$G9-$H9
– se quiseres evitar alterações acidentais às fórmulas, voltar a proteger o documento.
Acho que deve ser suficiente…
Boa tarde,
Paulo esta primeira prestação abate ao capital em divida.
Do emprestimo de 1000 pago á cabeça 1000 euros, estes 1000 euros ja incluem juros.
Se percebi coloco os 1000 euros no valor da 1ª prestação, os juros são os mesmo, o valor do capital amortizado é que varia?
Está correcto?
Atentamente,
João Coelho
João, não sei se percebi bem. Alguma parte dessa entrada abate ao capital em dívida? Se sim, deve ser a primeira prestação. Em caso negativo, considera-a um encargo inicial…
Mas, neste último caso, quanto tempo passa desde a contratação do empréstimo até ao primeiro pagamento que efectivamente amortiza capital?
Outra hipótese que me ocorreu agora – será que na primeira prestação apenas são cobrados os juros e só começa a amortizar ao fim de 2 meses? Nesse caso basta activar a coluna do período de carência para o primeiro mês, o efeito deve ser idêntico…
Boa tarde,
Desde já os parabens pelo excelente trabalho. O mapa de prestações avançado está muito bom.
Tenho uma questão que não consegui resolver atraves do mapa, é a seguinte:
Tenho uma primeira prestação que é tipo uma entrada.
Exemplo: Emprestimo 10000€ Prestação Inicial: 1000€.
Como consigo calcular o mapa de prestações desta forma.
Atentamente,
João Coelho
Este Mapa de Prestações está excelente! Obrigado por partilhar, neste momento a mim dá-me muito jeito.
@pauloaguia
Na coluna do capital, onde me surgiu a diferença de 0,01€, está esta fórmula:
=SE(NÚM.CARACT($E12)>0;SE($L12=”S”;0;-PPGTO(SE(É.ERRO(PROC(10^99;$M$9:$M11));$C$9;PROC(10^99;$M$9:$M11))/12;1;SE(É.ERRO(PROC(10^99;$O$9:$O11));$C$12;PROC(10^99;$O$9:$O11))-$E12+1;$J11-$N11;MÍNIMO(0;-$C$13+SOMA($N$9:$N11))));””)
Onde é que devo colocar o ROUND(… ; 2)?
Na coluna de amortização não há nenhuma fórmula…
Células G6, H6 e I6 (e, já agora, K6) sim, isso pode ser feito. No entretanto, seleccionar a coluna (clicar no cabeçalho) normalmente faz com que o Excel apresente a soma na barra de rodapé, perto do canto inferior direito. (acabo, por exemplo, de me aperceber que o valor total de juros actualmente apresentado pela ferramenta, é incorrecto a partir dos 40 anos de vida do empréstimo, enquanto que o resto da tabela aguenta chegar quase às 1000 prestações).
Célula J6. Se se fizer o que foi descrito no parágrafo anterior, era capaz de ficar estranho usar esta célula para esse efeito. Além disso, esse valor já é apresentado (quem vai até à célula X para meter os encargos mensais, também pode olhar para a coluna ao lado e ver quanto ainda está a dever).
Bom dia
Possívelmente não é um arredondamento que se deve fazer, porque os valores antes e depois daquela célula estão correctos.
Como não percebi a razão de ser daquele valor, aparecer com menos 0,01€, sugeri que fosse um problema de casas decimais definido na fórmula…
Vou tentar então o ROUND(…;2) e ver o que dá!
As casas decimais visíveis estão correctas e não pretendo mudá-las.
Sugestões ou esclarecimentos:
Nas colunas relativas a prestação mensal, juros e capital, podem ser acrescentadas células (G6, H6 e I6 respectivamente) para saber o valor total (função soma) entregue ao banco?
Na célula J6, pode ser acrescentada uma função que permita saber no mês actual o valor do capital ainda em dívida?
O valor do capital apareceria de acordo com o último dado a inserir na coluna K relativa a encargos mensais…
Aos poucos vou percebendo as funcionalidades desta ferramenta e o enorme trabalho que ela contem!
Há células protegidas mas apenas por uma questão de evitar alterações acidentais. O documento pode ser facilmente desprotegido (Ferraments -> Protecção -> Desproteger Worksheet) e não será pedida qualquer password.
As fórmulas não fazem qualquer tipo de arredondamento (agora que penso nisso, se calhar deviam – pois um cêntimo aqui e outro ali podem dar quase um euro de erro no final). É complicado explicar em que zona da fórmula mexer, mas diria que talvez colocando um ROUND(… ; 2) em volta das funções do tipo IPMT e PPMT (colunas juro e amortização) pode resolver alguma coisa.
Se for apenas para mudar o número de casas decimais visiveis, o Excel tem uns botões para isso numa das suas barras de ferramentas (a de formatação) com uns 0’s e umas setas a indicar aumento ou diminuição de casas decimais. Mas a configuração actual parece-me adequada, uma vez que o banco não cobra fracções de cêntimo…
A coluna O é para definir alterações ao prazo inicialmente contratado. Por exemplo, se o empréstimo começou por ser a 480 meses e, ao fim de 24 meses se alterou para 420, deve-se colocar essa indicação no 24º mês, para o cálculo daí em diante levar o novo prazo em conta (a prestação aumentará, naturalmente).
C14 – isso não sei responder pois não sei os encargos que tiveste com o empréstimo. Supostamente tudo o que seja comissão bancária deve lá figurar, assim como custos com os registos que se tiveram por causa do empréstimo, por exemplo. Custos que, se se comprasse uma casa a pronto, não se teria. O imposto de selo é a excepção pois faz parte explicitamente da definição da TAE que este imposto não entra para as contas.
Este é justamente o que eu acho mais complicado de validar, justamente porque a maior parte das pessoas (eu incluído), perante a lista de encargos que o banco apresenta, não tem uma ideia clara de quais as despesas que entram para o cálculo da TAE, pois tipicamente aparece tudo misturado.
Já agora, mais um alerta – uma vez que não estás a considerar todo o tempo de vida do empréstimo, o cálculo da TAE nunca dará certo com o que te é apresentado pelo banco. Não sei se bastaria acrescentar os encargos dos meses que ficaram de fora aos encargos iniciais para equilibrar as contas, mas desconfio que não…
Coluna K – É isso mesmo: seguros, comissões de processamento mensal, etc. Penso que deves colocar os encargos conforme os foste tendo (se pagas os seguros anualmente, colocas uma vez a cada 12 células).