Se tivéssemos de nomear uma palavra para os tempos que correm certamente que uma das candidatas seria "desperdício". Siga o princípio dos 5 R’s para o evitar.
Desperdício é certamente um termo dos tempos atuais. Com o incentivo cada vez maior e mais subtil ao consumo é muito fácil fazer gastos desnecessários sem darmos por isso o que acaba por se traduzir em desperdício de dinheiro.
Pense nas coisas que tem em casa e que não utiliza, nos serviços que subscreveu e que acabou por não utilizar e naquilo que mais comummente nos lembramos quando falamos de desperdício, a comida. São muitas as coisas que, no final do dia, nos deixam a carteira e a poupança comprometidas.
Neste artigo, explicamos-lhe o princípio dos 5 R’s que o vão ajudar a evitar o desperdício de dinheiro.
Recuse
Este ponto não significa que tenha de recusar todo e qualquer gasto. Por vezes, compramos coisas que nos fazem sentir bem e essas coisas também são importantes à nossa vida. No entanto, estas devem estar de acordo com o que as nossas finanças pessoais são capazes de suportar.
Assim, falamos em recusar aquilo que não é suportável ao seu orçamento e aquilo que não está a utilizar de facto. Como por exemplo, aquele canal de televisão extra que subscreveu e que já não vê ou o cartão de crédito que raramente usa mas que tem anuidade. Se tem vários créditos poderá pensar inclusive em renegociar ou consolidar os mesmos, reduzindo assim a sua taxa de esforço.
Repense
Quer vá fazer uma compra mais importante, quer vá aproveitar os saldos pense duas vezes sobre o que precisa mesmo. Não compre apenas por ser barato ou porque precisa de utilizar apenas uma vez. Já lá vai o tempo em que comprávamos roupa para usar num casamento e que depois ficava arrumada.
Hoje, salvo algumas excepções, a maioria de nós tem o cuidado de comprar peças que depois possam ser utilizadas no dia-a-dia. Utilize a mesma lógica em todas as suas compras, pense-as com antecedência e faça-as de forma a que possa tirar o máximo retorno possível, evitando que se tornem um desperdício de dinheiro.
Reduza
Todas as contas são passíveis de ser reduzidas, basta que estejamos dispostos a fazê-lo. Seja em mudar os nossos hábitos de consumo, seja em sentar-mo-nos e avaliarmos despesas como as de telecomunicações ou o contrato do crédito habitação para depois as renegociar temos de querer fazê-lo.
Nem sempre é fácil, mas não é impossível. Nos nossos hábitos podemos reduzir aquilo que são gastos extra, como jantares fora ou vícios como tabaco, por exemplo. Porque não convidar os amigos para jantar em casa? Porque não aproveitar para deixar de fumar de forma definitiva?
Nos gastos domésticos também é possível poupar mudando hábitos de consumo em casa e renegociando todos os serviços que não está a usar. É preciso algum esforço e sobretudo tempo, mas certamente que vai compensar. Pense nisso vale a pena tentar!
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Revenda
Tudo o que não esteja a utilizar em casa pode ser repensado e, se achar por bem fazê-lo, pode ser revendido. Dos móveis à roupa, dos eletrodomésticos aos brinquedos dos mais pequenos, que entretanto cresceram.
Pense há quanto tempo não usa determinadas coisas que tem em casa, pense se vai utilizá-los num futuro próximo. Se a resposta for não, então essas coisas são boas candidatas a serem vendidas.
Ao fazê-lo não só estará a evitar o desperdício que elas representam ao estarem paradas, como também poderá reaver algum do dinheiro que gastou nelas e quem sabe não está aqui uma oportunidade de reforçar ou mesmo começar a sua poupança?
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Reutilize
Sabia que profissões como costureira ou sapateiro voltaram a aparecer no mercado? Por força da crise, as famílias viram os seus rendimentos reduzidos e, por consequência, alguns hábitos mudaram. Objetos para os quais noutra altura não haveria uma segunda oportunidade, agora passa a ter uma segunda vida consertados ou reutilizados.
Não pretendemos que acomule coisas desnecessárias, mas existem muitas coisas que poderão ser reutilizadas. Caixas que podem transformar-se em items que o vão ajudar a organizar os seus armários, roupa que poderá mandar arranjar, entre tantas ideias. Se não souber o que fazer com artigos que considere terem solução, procure na internet. Existem imensas soluções para todo o tipo de artigos.
Conclusão
“Posso comprar isto ou devo recusar?” ou “Utilizei este objeto nos últimos meses? Será que me faz falta? Tenho como reutilizar? Posso vender?” são algumas perguntas que poderá fazer para evitar o desperdício.
Sempre que pensar em fazer alguma compra maior ou quando estiver numa daquelas arrumações de verão, pense nestas 5 palavras e coloque-as em forma de questão. Certamente vai poupar e até recuperar algum dinheiro que estava a desperdiçar.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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