A hipótese de Portugal estar a criar uma bolha imobiliária está para já, afastada, defende Gonçalo Nascimento Rodrigues.
Em entrevista ao Doutor Finanças, o consultor em finanças imobiliárias sublinha que a percentagem de dívida no mercado de compra e venda de casas é de cerca de 40%, o que mostra que o risco está essencialmente do lado de quem compra e não do lado da banca.
Ainda assim, a tão falada correção dos preços das casas pode ser uma vez mais adiada, no segmento de casas novas. Contudo, no mercado de casas usadas, que é a maior parcela do nosso mercado, a inflação poderá ditar, "a prazo", uma correção dos preços.
A isto, junta-se a expetável subida das taxas de juro diretoras, por parte do Banco Central Europeu, assim como o encolher de prazos de duração dos créditos à habitação, condições que podem também refrear a concessão de crédito e colocar um sério travão ao crescimento da troca de ativos neste setor.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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