A decisão de compra de uma casa com recurso a crédito habitação implica uma série de etapas de análise obrigatórias. Neste tipo de compra o que pode complicar mais o processo é mesmo o crédito. Isto porque o mercado imobiliário é muito dinâmico e quem não tem pré-aprovação do banco pode não conseguir obter aprovação bancária a tempo e perde a oportunidade de negócio.
Importa, por isso, perceber a diferença entre simulação e pré-aprovação num processo de crédito habitação.
Se já decidiu comprar casa e procura as melhores condições de crédito habitação, pode contar com o apoio do Doutor Finanças.
Simulação: a resposta mais rápida, mas menos assertiva
As simulações são, como o nome indica, projeções pouco fundamentadas de um resultado de Crédito Habitação. Precisamente por não refletirem totalmente a realidade, podem ser entregues de forma mais célere pelos balcões ou pelos gestores de conta dos bancos. No entanto, estes documentos podem provocar uma falsa sensação de segurança (ou pelo contrário, apresentar condições agravadas) a quem pretende comprar casa com recurso a crédito habitação. Através de uma simulação, não são avaliados todos os fatores necessários para a compra de um imóvel. E esses fatores são determinantes para a definição das condições finais.
Pré-aprovação: burocracia inicial que compensa no momento da decisão
Já as pré-aprovações oferecem outro tipo de segurança no processo. É feita uma verificação do perfil do cliente e são pré-aprovadas algumas condições que permitem avançar com o processo de compra de forma mais célere. Trata-se por isso de um pequeno esforço na recolha de documentos e informações que pode compensar mais à frente, no momento da decisão.
Neste tipo de avaliações, o estudo do cliente de crédito de habitação é mais aprofundado. Eis alguns dos fatores que são analisados:
- Rendimentos e composição do agregado familiar;
- Outros encargos fixos, com outros créditos, por exemplo;
- Taxa de esforço - que reflete a relação entre os dois pontos acima mencionados.
Desta forma, e mesmo sem ter um imóvel previamente identificado, é possível prever até que valores o cliente pode comprar e que condições serão aplicadas. No entanto - é importante ressalvar - quando o imóvel for escolhido e o processo avançar podem haver algumas afinações a fazer, uma vez que o valor da compra e o valor da avaliação têm impacto direto no montante de financiamento. Ainda assim, nestes documentos o risco já foi validado autorizado pelo banco em questão.
É sempre mais vantajoso ter uma pré-aprovação?
Se está mesmo decidido a comprar casa, sim. Quem já tomou a decisão, mesmo que não tenha o imóvel identificado e escolhido, deve procurar ter uma pré-aprovação junto do banco que apresentar a melhor proposta. Isto porque permite orientar a escolha de acordo com as condições e o montante máximo apresentado.
Num cenário tão dinâmico como o que vivemos atualmente no mercado imobiliário, este pode ser um fator diferenciador para no momento certo, conseguir comprar a casa que pretende. Se ao fazer a visita decidir comprar a casa, ao ter a pré-aprovação pode avançar no imediato com uma proposta mais baixa com a contrapartida de fechar o negócio no momento. A probabilidade do vendedor aceitar uma proposta abaixo do valor definido é maior. Ou seja, com uma pré-aprovação na mão, o domínio da negociação passa a estar do seu lado.
Se contactar o Doutor Finanças pode contar com uma avaliação cuidada e personalizada ao seu caso. Isto permite que os nossos especialistas apenas apresentem condições reais e exequíveis, concretizadas na pré-aprovação para a compra do imóvel que pretende, com recurso a crédito habitação.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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2 comentários em “Diferenças entre simulação e pré-aprovação de Crédito Habitação”